A diretoria do Vasco passou cerca de três horas reunida na noite de quarta-feira em busca de um consenso sobre o nome do novo treinador. Por enquanto, nada feito. Ainda não há prazo para um acordo e, ao que tudo indica, os nomes especulados seguem em debate interno. Uma das principais opções, Joel Santana cortou os intermediários e iniciou as conversas diretamente com o amigo Roberto Dinamite, entusiasta de sua contratação.
No entanto, da parte do comandante também haveria restrições quanto ao tempo de contrato. Assim como ofereceu a Enderson Moreira, que preferiu o Santos, o clube propôs um contrato até o fim da Série B, escorando-se no atribulado cenário político - as eleições acontecem em 11 de novembro. Joel, de 65 anos, tem em Eurico Miranda, um dos candidatos, seu velho conhecido de quatro passagens por São Januário, mas não sabe se é bem visto por outras chapas e conhece os problemas internos e financeiros.
O processo é tratado com extremo cuidado no Vasco, principalmente depois da negativa de Enderson, que deixou todos surpresos uma vez que havia um acerto verbal e sua chegada era esperada no Rio de Janeiro. O diretor executivo já reforçou que não pode haver erro na decisão, sob pena de a equipe não se recuperar a tempo. Fato é que o interino Jorge Luiz deve ser mantido para o jogo contra o América-MG, neste sábado, no Independência.
Quem também tem sido mencionado por correntes contrárias a Joel é Renato Gaúcho. O empresário do técnico, desempregado desde o primeiro semestre, garante que não houve contato oficial do clube. Em ambos os casos, trata-se de uma alternativa baseada na experiência por causa da delicada situação criada pelos últimos resultados. Mesmo assim, o Vasco ocupa a quinta posição na luta para retornar à elite entre os quatro primeiros.
Correndo por fora, Arthur Bernardes alega ter sido procurado pela diretoria cruz-maltina, que já havia estudado seu nome em 2013 para se tornar diretor. O treinador está trabalhando na Coreia do Sul e orientou o Atlético-PR sub-23 durante o ano passado.
A saída de Adilson Batista ocorreu logo depois da goleada sofrida para o Avaí por 5 a 0, sábado passado, em São Januário. Ele estava há 10 meses no comando.
Fonte: GloboEsporte.com
