A crise que assola o Vasco e que já culminou na maior goleada da história sofrida em São Januário e na saída do técnico Adilson Batista, também prega outra peça. Com os cinco tropeços consecutivos de agora, o Cruzmaltino alcança o maior tempo sem vitória na temporada.
A sequência ruim teve início com uma inesperada derrota para o Vila Nova, lanterna da Série B. Em seguida, o time cedeu o empate nos acréscimos ao Icasa, ficou no 1 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil contra o ABC, foi derrotado de forma acachapante pelo Avaí por 5 a 0 e, na última terça, foi batido pelos potiguares, em Natal, por 2 a 1. Anteriormente, o maior jejum havia sido em maio, quando acumulou quatro empates.
O momento ruim já causa reflexos. O treino da equipe desta quinta, outrora marcado para São Januário às 9h30, foi alterado para o CFZ, no Recreio dos Bandeirantes, por medida de segurança.
Nesta quarta, o time desembarcou às 6h da manhã no Rio de Janeiro e, mesmo bem cedo, foi hostilizada por quatro torcedores que a aguardavam no saguão do aeroporto.
Diretor-executivo, Rodrigo Caetano admite a instabilidade, mas pede paciência aos torcedores para a caminhada na Série B.
"As equipes que vêm jogar conosco sabendo do nosso momento emocional. Não podemos creditar somente ao momento político. Existe essa responsabilidade do Vasco voltar por ser o grande. Mas é uma caminhada, não será do dia para noite", disse ao Sportv.
Neste sábado, o Vasco tem um adversário direto na briga pelo acesso. Trata-se do América-MG, que está um ponto acima do Cruzmaltino na quarta colocação. O jogo acontecerá em Belo Horizonte.
Até o momento, o clube ainda não definiu seu treinador e a equipe segue sendo comandada pelo auxiliar Jorge Luiz. Joel Santana, Oswaldo de Oliveira e Renato Gaúcho são os mais cotados.
Fonte: UOL