A semana começou agitada em São Januário. Na manhã desta segunda-feira, membros de uma organizada compareceram ao treino e, das sociais, chamaram o preparador de goleiros, Carlos Germano, para uma conversa. O ídolo atendeu aos 12 torcedores em tom pacífico e ouviu as cobranças em virtude da goleada por 5 a 0 sofrida para o Avaí. Em seguida, incomodados com a presença da imprensa que acompanhava a situação, eles ameaçaram os jornalistas e fizeram gestos obscenos:
"Ninguém vai tirar foto e filmar aqui, não. Vão se f...", disse um mais exaltado.
A organizada pretendia conversar com os jogadores, mas não atingiu seu objetivo. Teve apenas um breve diálogo com o atacante Thalles através do portão.
O meia Guiñazu, que é capitão da equipe, deixou claro que é totalmente contra receber torcedores no vestiário:
"Não tem como ser favorável a receber torcedor no vestiário. Torcedor tem todo o direito de se expressar, agora, entrar no vestiário, não acho correto. Na rua, lá fora, não vejo problema. Mas entrar no vestiário, não existe".
Em campo, o auxiliar Jorge Luiz, que substitui Adilson Batista, comandou uma atividade técnica e fez uma série de observações sinalizando com mudanças.
No começo do treinamento, ele escalou a equipe com Martin Silva, Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Aranda, Dakson, Douglas e Montoya; Kléber.
Em seguida, ele sacou Dakson e Montoya e colocou o meia Maxi Rodríguez e o atacante Rafael Silva.
Para o duelo com o ABC, nesta terça-feira, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, em Natal (RN), Jorge Luiz não poderá contar com o meia Fabrício, suspenso.
Convocado para a seleção do Uruguai, Martin Silva também poderá desfalcar a equipe. A definição sobre o goleiro acontecerá ainda nesta segunda-feira.
Como a primeira partida terminou empatada em 1 a 1 no Rio, o Vasco terá que venceu ou empatar por dois ou mais gols para ficar com a vaga.
Fonte: UOL
