O clima tenso já era esperado em São Januário nesta segunda-feira. Assim como aconteceu na sexta, um grupo de torcida organizada compareceu ao treinamento da equipe para cobrar uma conversa com os jogadores após a goleada por 5 a 0 para o Avaí. As atividades, porém, ocorreram sem a interferência dos torcedores, que assistiram ao trabalho do auxiliar Jorge Luiz das arquibancadas. O volante Guiñazu, durante a entrevista coletiva, disse que a torcida tem o direito de se manifestar, mas que isso não deve se estender ao vestiário vascaíno.
- Impossível. Vestiário é de treinador, de quem trabalha. Isso não existe. Torcedor tem direito de se expressar, mas lá fora. Não vejo problema. Mas vestiário? Isso não existe - afirmou o argentino.
A decisão de Adilson abalou os jogadores, que se mostraram tristes com a situação. Guiñazu afirmou que, apesar disso, o grupo permanece junto para tentar reverter a situação.
- Qualquer notícia que termina com a saída de um treinador por decisão própria o grupo fica triste. Mas apesar disso o grupo está bem pertinho, sabemos que não é isso que queremos, estamos aí. Estamos juntos, vamos juntar todas as forças agora. Ficamos triste, estávamos há nove meses juntos com ele. Futebol é baseado em resultados. Sempre vai ser assim. Quando a decisão é de um homem como o Adilson, de caráter, temos que respeitar.
Guiñazu não atuou na goleada para o Avaí, porque estava cumprindo suspensão. Para o jogo desta terça, com o ABC, estará de volta, ao lado de Aranda. A partida será realizada às 19h30 (de Brasília), na Arena das Dunas, em Natal.
Fonte: GloboEsporte.com