Adilson lembra entrosamento de Maxi e Kleber no Grêmio

Domingo, 24/08/2014 - 09:04
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Na dramática reta final do Vasco em 2013 - que terminou de forma trágica com o segundo rebaixamento e a batalha das arquibancadas em Joinville -, o técnico Adilson Batista lembra bem do confronto com o Grêmio. Capitão da América do tricolor gaúcho campeão da Libertadores de 1995, o atual treinador do Vasco viu do outro lado Kleber, seu ex-atacante no Cruzeiro vice da Libertadores de 2009, e o jovem meia uruguaio Maxi Rodríguez, que entrou no segundo tempo naquela partida - 1 a 0 para o Grêmio, gol de cabeça do zagueiro Rhodolfo - e quase fez um golaço depois de driblar Sandro Silva. A dupla voltou à ação na frente do treinador pela Série B. Contra o Icasa, em Juazeiro do Norte, apesar do 1 a 1, Kleber e Maxi criaram boas jogadas, tabelaram e mostraram entrosamento. Pela entrevista depois do jogo, Adilson está inclinado a formar um trio com o uruguaio e os titulares Gladiador e Douglas.

Depois do frustrante empate contra o time cearense, o treinador chegou a brincar e listou jogadores que os jornalistas poderiam questioná-lo para começar atuando na equipe do Vasco. “Não dá para jogar com 12”, ironizou o treinador ao citar Maxi, Douglas, Dakson, Edmilson, Kleber e Thalles, que retorna da seleção sub-20 e também está à disposição do treinador para a partida contra o ABC. Como Maxi não jogou a Copa do Brasil este ano, ele pode atuar na competição nacional. Mas o entrosamento recente com Kleber e um espontâneo que surgiu no primeiro tempo com a companhia de Montoya agradaram ao técnico.

- Eu falei antes que os dois (Kleber e Maxi) já trabalharam juntos. Lembramos do Maxi entrando contra a gente ano passado, naquele 1 a 0. A gente dá um jeito de arrumar, importante que a gente qualifique o grupo, ficamos contente com mais essa opção - disse o treinador do Vasco.

Adilson imaginava que Maxi faria até 70 minutos de partida. O uruguaio de 23 anos jogou pouco este ano. No Gauchão foram 11 jogos - seis vezes de titular, cinco como reserva e dois gols marcados. Pelo Brasileiro, Maxi saiu quatro vezes do banco até ser emprestado ao Vasco, que já tem o Gladiador emprestado pelos gaúchos no seu elenco. O técnico admitiu que a boa atuação pode render uma sequência logo de cara no time titular para o estrangeiro. E ao lado de Douglas, outro ex-gremista, mas com características distintas de Maxi, que é mais veloz e mais driblador que o jovem meia uruguaio.

- Pode jogar juntos, claro (Douglas e Maxi). Ele demonstrou isso. Não vejo problema nenhum. Só que tem que ocupar espaço, saber se posicionar sem a bola. É possível, vamos encontrar uma solução - disse o treinador, que fez um ressalva do cansaço do uruguaio e da falta de recomposição no fim da partida.

Fonte: GloboEsporte.com