Jogo contra o Icasa teve falha de Martín, estreia de Maxi e drible da vaca de Fabrício

Sábado, 23/08/2014 - 12:20
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Por quatro minutos o Vasco não venceu o Icasa no Romeirão, não dormiu líder da Série B do Campeonato Brasileiro e não teve a chance de evitar reclamações dos torcedores. O empate por 1 a 1 na noite de sexta-feira (veja os melhores momentos no vídeo ao lado) teve falha incomum do ídolo Martín Silva e vacilos na marcação nas bolas aéreas. Mas o resultado, que foi ruim em termos de classificação, não apaga o principal saldo positivo, que foi a estreia promissora de Maxi Rodriguez com a camisa cruz-maltina. Já Jhon Cley... Decepcionou na chance como titular. Fora isso, um belo drible de Fabrício também mereceu aplausos, menos de uma vascaína que virou a casaca no final do jogo.

ESTREIA PROMISSORA

Só faltou o gol para a estreia do uruguaio ser perfeita. Mesmo sem atuar há quase um mês, o meia já chegou entrando em ação no Vasco com as ausências de Dakson e Douglas. Mas mostrou que o ritmo de jogo está em dia. Fez de tudo um pouco: deu a assistência para o gol de Rodrigo, cobrou faltas, chutou a gol e deixou companheiros em boas condições para finalizar. Mesmo com os retornos dos titulares, tem futebol para brigar pela posição no meio de campo.

ATÉ TU, BRUTUS?

Voltando de suspensão, Martín Silva mostrava segurança quando exigido, como de costume. Mas o goleiro da seleção uruguaia e ídolo dos vascaínos deixou a torcida tão mal acostumada que ela levou um susto no fim do jogo. O gol sofrido aos 44 minutos do segundo tempo, em chute de Felipe Klein, foi com uma falha incomum ao arqueiro, que por sinal jogou com a camisa número 116, em alusão ao aniversário do clube. Na saída de campo, o goleiro alegou que teve a visão prejudicada no lance e reclamou da falta de sorte.

JHON CLEY FOMINHA

Jhon Cley foi o outro escolhido, junto com Maxi Rodriguez, para as vagas abertas no meio de campo. Mas ele não teve o mesmo sucesso do companheiro. Jogando mais adiantado, apareceu na área em dois momentos importantes, mas foi fominha e preferiu concluir a gol ao invés de servir Kleber, melhor posicionado. No primeiro lance, cabeceou para fora com o Gladiador livre na pequena área. E no segundo, chutou direto com o atacante pedindo o passe.

PERIGO AÉREO

O gol sofrido não foi pelo alto, mas o início da jogada saiu de um cruzamento que a zaga vascaína cortou mal. A marcação na bola aérea foi a principal reclamação de Kleber na saída de campo. O Icasa ao todo procurou o chuveirinho em oito oportunidades, ao todo, e conseguiu levar perigo em outros três lances antes de empatar a partida. Com direito a uma bola no travessão de Martín Silva no primeiro tempo. Adilson terá trabalho pela frente.

DRIBLE DA VACA

Quando o placar era favorável, antes do gol do Icasa no fim, o Vasco estava confiante a ponto de tentar lances de efeito. Como executou Fabrício com perfeição no início do segundo tempo. Ao puxar um contra-ataque, o volante mostrou estilo, aplicou um drible da vaca no defensor da equipe cearense e completou com um passe de calcanhar para Carlos Cesar. Jogada de categoria do vascaíno digna de aplausos.

VIRA-CASACA

O gol do Icasa nos minutos finais acordou uns torcedores que bocejavam e outros tiravam meleca na arquibancada do estádio Romeirão. Mas o empate aos 44 acordou o público local. E quando Lucas quase virou o placar com um chute perigoso aos 47, as câmeras de televisão flagraram uma torcedora de camisa do Vasco lamentando a chance desperdiçada pelo time cearense. Pode isso, Arnaldo?

Fonte: GloboEsporte.com