Construir a Unidade por um Vasco Ético, Respeitado, Forte e Campeão
Dentro e Fora dos Campos!
Respeito às Tradições Contra o Golpe, a Vergonha da Noite de 13 de Agosto
13 de agosto. Não era uma sexta feira, mas entrará para os anais do Club de Regatas Vasco da Gama como uma noite sombria. Uma das mais sombrias da história do nosso clube.
Nela, como antecipado pelo blog do PVC, dois candidatos à presidência do Vasco, denunciados e investigados no escândalo conhecido como “Mensalão Vascaíno”, se uniram e, na reunião dos conselheiros para decidir sobre a permanência em seus cargos dos atuais mandatários, perpetraram um sórdido, ultrajante e vergonhoso golpe contra a Instituição.
Do lado de fora, asseclas disfarçados de torcedores intimidavam conselheiros (muitos com 70, 80 anos de idade) a votar contra a prorrogação do mandato da diretoria eleita. À sombra dessa baderna que constrangia os conselheiros presentes e legitimava a não ida ou o retorno de outros tantos, se urdia do lado de dentro da sede náutica da lagoa uma espúria aliança entre os senhores Roberto Monteiro e Eurico Miranda que por 10 votos impunha uma derrota à possibilidade de lisura e transparência no processo eleitoral, enterrando a proposta de um recadastramento sério, fiscalizado por todas as chapas, e impondo uma junta de administração do clube até as eleições – PASMEM! - composta apenas por nomes das chapas que encabeçam (dois de cada), numa clara demonstração de que tipo de democracia defendem, de que transparência pretendem em suas administrações, de que tipo de gestão participativa postulam.
Mas não bastava o regozijo pelos inescrupulosos e aviltantes 10 votos logrados sob o peso do tacão da coação banditista a senhores que devem merecer o respeito e o apreço dos vascaínos, independente de por qual posição se alinhem numa eleição.
Sabiam que a votação não espelhava o resultado de uma reunião em que deveria primar o livre debate de ideias e a livre e soberana manifestação da vontade dos conselheiros. Precisavam de mais. Precisavam manter a intimidação para tentar coibir qualquer reação que os atasse as mãos e não permitisse que impusessem a vergonha e o banditismo daquela noite na administração do Vasco, independentemente dos nomes com os quais mascaravam seus intentos.
Queriam estar à vontade para impor a destruição da proposta de um recadastramento sério e da averiguação a fundo da denúncia escandalosa e envergonhadora do “Mensalão Vascaíno”.
Buscavam impor a condução do processo eleitoral ao seu bel prazer.
Por isso precisavam e permitiram que a quinta coluna gangsterista esculhambasse as cores do Vasco se fantasiando de torcida vascaína e intimidasse e xingasse e humilhasse e prejudicasse aqueles que estão na linha de frente da luta contra a mancha fétida que querem colocar sobre as nossas mais caras tradições, sobre nossa bela, digna e orgulhosa história.
Por isso riscaram com pregos todo o carro de nosso candidato à Presidência do Vasco, Nelson Rocha; por isso feriram com duas pedras as costas de nosso bravo militante e fundador do VIRA VASCO, José Pinto Monteiro; por isso ameaçaram e achincalharam vários outros conselheiros de outras chapas e correntes do Vasco que de forma briosa não compactuaram com a vergonha.
Não nos calaremos, não recuaremos um milímetro em nossa luta e em nossa denúncia contra essa vergonha. É a Instituição Vasco da Gama que está em jogo. Não são mais as eleições ou o próximo triênio. É o futuro do Club de Regatas Vasco da Gama. E por ele não nos calaremos. Por ele não recuaremos.
Hoje, uma semana após os sombrios fatos, uma liminar ampara a prorrogação dos mandatos, mas isso não termina a luta nem os perigos.
Desde já chamamos todas as forças políticas do Vasco, todas as correntes, todas as chapas que se opõem à vergonha, ao uso da intimidação, do constrangimento e de ataques morais, físicos e materiais entre vascaínos, todos os vascaínos ilustres do meio artístico, empresarial, político e da sociedade civil, independentemente da chapa que apoiem, a dizerem não às práticas que se viram do lado de fora da Sede da Náutica da Lagoa no dia 13 de agosto. Aquele não é o nosso Vasco. Não é o Vasco das glórias e da luta por justiça que tão bem foi retratado na Resposta Histórica de 1924 e na gloriosa história dos “Camisas Negras”.
Contra o golpe e o golpismo. Respeito à história e às tradições do Club de Regatas Vasco da Gama!
Prorrogação do Mandato dos Atuais Mandatários!
Recadastramento já fiscalizado por representantes de todas as chapas!
Eleições limpas, transparentes e democráticas!
Por um Vasco Campeão dentro e fora dos Campos!
Movimento VIRA VASCO - 19/08/2014
Fonte: Facebook da chapa Vira Vasco