Rodrigo Caetano: 'Até terça, estou dentro'

Sexta-feira, 15/08/2014 - 15:19
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O diretor executivo de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, ainda não tem certeza se continuará no clube a partir do momento em que a junta apontada pelo Conselho Deliberativo na madrugada de quarta para quinta-feira assumir o clube no lugar de Roberto Dinamite, que não teve seu mandato prorrogado até a eleição. Mas ele garante: antes do jogo de terça, contra o Vila Nova, no Mané Garrincha, não sai. O ambiente, por mais que lideranças como Kleber e o próprio técnico Adílson Batista falem em concentração no trabalho, é de instabilidade e incerteza em São Januário. O diretor geral vascaíno, Cristiano Koehler, por exemplo, também não tem sua permanência garantida.

Os membros da junta falam em blindar o futebol e dão a entender que não pretendem mexer na estrutura, contando com Caetano. O diretor evita se prolongar sobre o tema. Prometeu falar na próxima semana sobre o assunto mas, nesta sexta, se limita a dizer:

- Até terça, estou dentro.

Em outra frente, conselheiros do Vasco favoráveis à permanência de Dinamite começam a impetrar ações para tentar tornar ilegítima a junta apontada pelo Deliberativo com dois aliados de Eurico Miranda e dois de Roberto Monteiro, candidatos à presidência. A principal alegação é de que, quando o Deliberativo decidiu não prorrogar os mandatos da diretoria, isso inclui todos, até os próprios conselheiros, que portanto não teriam legitimidade para escolher a junta. A eleição presidencial no Vasco ocorre de forma indireta, elegendo-se primeiro a chapa com os membros do Deliberativo para que então apontem o próximo mandatário.

Os membros da diretoria jurídica de Dinamite não entrarão com processo diretamente pelo Vasco, que tem de ser réu na ações pois seu conselho foi o autor da decisão que está sendo questionada. De acordo com o advogado do clube, Marcelo Macedo, alguns conselheiros já entraram nesta sexta-feira com pedidos para anular a junta. Para o advogado, o clube hoje se vê sem seus principais poderes constituídos, pelo mesmo motivo que se pede a anulação da junta. O presidente da Assembleia Geral, Olavo de Monteiro de Carvalho, renunciou depois da decisão do Deliberativo.

Fonte: GloboEsporte.com