O Vasco terminou 2013 com a folha salarial em seu departamento de futebol em torno de R$ 5 milhões.
Fechou o ano rebaixado e com um elenco empobrecido.
Pior: com a mancha institucional que correu o mundo e deixou de saldo o rompimento de um patrocínio recém-assinado que renderia R$ 7 milhões por ano.
Desportivamente, ainda teria de encarar seus nove primeiros jogos da Série B seriam disputados ora sem público, ora sem mando de campo.
COM O RETORNO de Rodrigo Caetano, reorganizou a estrutura do departamento e redimensionou o orçamento.
A folha salarial caiu para R$ 2,7 milhões mensais, incluindo jogadores afastados, e a estimativa é encerrar girando em torno dos R$ 2 milhões.
E, mais: de volta à Série A, e com um time qualificado por atletas experientes e vencedores fortalecendo a aposta em alguns poucos talentos da base.
O TIME fez um bom Estadual e, na Série B, superada a suspensão nos nove primeiros jogos, aproxima-se do topo.
Os torcedores recuperam a confiança, lotam estádios e voltam a consumir produtos com a marca do clube.
E há ainda um novo contrato com fornecedor de material esportivo a ser assinado.
MAS A REALIDADE, embora pareça um admirável céu azul, tem a previsão de chuvas e trovoadas.
Os jogadores não recebem salários há dois meses e 15 dias e alguns já são assediados.
Como as boas opções que atuam na Série A não podem se transferir por já terem feito sete jogos por seus times, dirigentes e intermediários paqueram destaques vascaínos.
ONTEM, a versão de que Rodrigo Caetano estaria propenso a deixar São Januário causou agitação.
De fato, o executivo está preocupado com os acontecimentos políticos no clube.
Teme não ter a autonomia para a gestão do futebol na reta final da competição e assume desconhecer o modelo de administração sob a orientação de uma "junta transitória".
SE HOUVER entre os conselheiros da "Junta" um mínimo de respeito e apreço à instituição, o melhor a fazer é entregar a administração aos profissionais que lá estão _ fiscalizando-os e cobrando resultados estimados.
A discussão em torno da disputa política alicerçada na compra de votos não pode ser maior do que a verdadeira essência do clube.
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online