Obrigados a aguardar mais três meses em função do adiamento da eleição para 11 de novembro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os candidatos à presidência do Vasco já se preparam para duros dias caso vençam o pleito.
Em dificuldade financeira, a gestão atual tem feito o possível para salvar o segundo semestre e já antecipou a maioria das receitas para cumprir compromissos.
A primeira das grandes missões tem de ser realizada agora, já que o clube só terá seu contrato de patrocínio master renovado com a Caixa Econômica Federal se conseguir pagar os impostos atrasados. O vínculo se encerra dia 31 de agosto.
Uma prestação de contas, com objetivo de obter as certidões negativas de débito, também servirá para o Cruzmaltino receber a última parcela, no valor de R$ 4 milhões, da parceria com a estatal.
O Vasco também adquiriu um empréstimo de R$ 8 milhões com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e o utilizou para o pagamento de salários atrasados de jogadores e funcionários. Atualmente, o clube deve um mês e estuda formas de quitar a pendência.
Uma das possibilidades poderá vir da venda do zagueiro Luan ou do atacante Thalles, vistos como jovens revelações e que podem trazer o maior retorno financeiro ao clube. O segundo, por exemplo, tem uma multa estipulada em R$ 120 milhões e, atualmente, está servindo a Seleção Brasileira sub-21.
Em meio a asfixia aos cofres, o Vasco, porém, obterá uma nova receita a partir de outubro, quando passa a valer o contrato de três anos e meio com a Umbro, fornecedora de material esportivo. O Cruzmaltino receberá R$ 14,5 milhões por temporada.
Concorrem ao pleito vascaíno Eurico Miranda, da chapa "Volta Vasco! Volta Eurico!", Roberto Monteiro, da "Identidade Vasco", Júlio Brant, da "Sempre Vasco", Nelson Rocha, da "Vira Vasco", Tadeu Correia, da "Vasco Passado a Limpo" e Eduardo Nery, da "Vasco mais que um gigante".
Fonte: UOL