Depois do clima tenso na partida da última quarta-feira contra a Ponte Preta - vitória por 2 a 1 pelo jogo de volta da Copa do Brasil -, o Vasco tenta se precaver contra qualquer animosidade eleitoral no duelo contra o Paraná nesta tarde em São Januário. Uma reunião nesta tarde no clube entre o coronel Fiorentini do Grupamento Especial de Patrulhamento de Estádios (Gepe), um representante da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Fferj), o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e responsáveis pela segurança do clube definiu esquema reforçado para a partida que começa às 16h20.
Além da preocupação com o clima político, a PM quer controlar o acesso ao estádio. Contra o América-RN, há duas semanas, muitos torcedores ficaram do lado de fora com ingressos, enquanto outros entraram de graça antes do fim do primeiro tempo. Segundo informações do próprio clube, o público divulgado foi inferior ao número de presentes no estádio - pouco menos de 19 mil pessoas. Uma barreira de policiais vai controlar o acesso pelo portão da presidência.
Dentro do estádio, além dos PMs do Gepe e extras de outros batalhões, o clube terá 30 seguranças contratados - 10 a mais do que o habitual -, mais 15 homens de apoio do clube. A direção do Vasco entre 15 mil a 19 mil pessoas na partida válida pela 14ª rodada. O superintendente de patrimônio do Vasco, Márcio Nogueira, conversou informalmente com líderes de chapas para que orientem seus correligionários para evitar provocações no jogo.
- Pedimos aos nossos seguranças e para a PM uma atenção especial com as sociais por essa demanda de campanhas eleitorais. Vamos fazer um controle bem rígido na entrada para evitar que entre gente sem ingresso e, embora não caiba a nós esse papel, procurei o pessoal das chapas para que controlem os ânimos. A eleição vai passar, mas o Vasco fica e não pode ser prejudica por isso - disse Nogueira.
Fonte: GloboEsporte.com