O colombiano Montoya esteve perto de ser finalmente emprestado pelo Vasco. No início da semana, o diretor de futebol Rodrigo Caetano chegou a dizer que a tendência era de acertar o empréstimo do jogador, que despertou o interesse do Vitória de Guimarães, de Portugal. Mas a negociação não avançou. Embora o dirigente vascaíno não entre em detalhes da possível transferência, um empréstimo sem custos inibiu o clube carioca de liberar o jogador, que deve mesmo permanecer em São Januário.
Com ajuda de investidores, a diretoria pagou cerca de R$ 3 milhões no ano passado para contratar o jogador. Por isso, não há interesse de liberá-lo caso não haja uma proposta que agrade os cofres do clube. Havia expectativa de uma oferta de outra agremiação europeia e até dos Emirados Arábes, mas também não houve avanços nas conversas.
- Ainda estamos avaliando, mas há uma grande possibilidade de não liberar. A tendência é de não aceitar. Havia dito antes que não era nosso interesse perder jogadores do nosso elenco, a não ser que houvesse uma proposta irrecusável, o que não aconteceu – disse Rodrigo Caetano, que no início da semana falava em “tendência de empréstimo”.
Desde o ano passado que há a vontade dos representantes do jogador de tirar Montoya do Vasco – o próprio jogador demonstrou esse desejo, porque avaliava que não conseguia ter sequência de jogos e atuava fora de posição. O técnico Adilson Batista, na maioria das vezes, o escala como atacante pelos lados do campo, e o colombiano perdeu novamente espaço com a ascensão de Lucas Crispim e a contratação de Guilherme Biteco, que deve ficar à disposição do técnico para os próximos jogos.
Contratado em junho do ano passado, Montoya estreou apenas em agosto por conta da demorada regularização de documentos de transferência do ex-clube, All Boys, para São Januário. Em pouco mais de um ano em São Januário, o meia-atacante fez 27 jogos, marcou três vezes – duas no Carioca e uma pela Série B -, e jogou um futebol abaixo da expectativa depois de chegar badalado do futebol argentino.
No início da semana, o colombiano parecia viver a expectativa de deixar o clube. Ele treinou separado do grupo, atrás do gol, com outros jogadores que não vêm sendo utilizados e conversou por um tempo com Dakson e a psicóloga do Vasco, Maria Helena. Mas, por enquanto, ele deve mesmo permanecer em São Januário.
Fonte: GloboEsporte.com
