O armador Bruno Langsdorff sofreu uma séria contusão no dia 04 de junho, em jogo válido pela terceira rodada da 1ª fase do Torneio Carioca de basquetebol adulto, contra o ABIG/Jequiá. Tratava-se de um estiramento grau 2 na coxa, e ele ficou mais um mês afastado das partidas. O atleta, que passou pelo Vasco em sua primeira experiência como jogador profissional e hoje tem 29 anos, voltou a ser relacionado no dia 14 de julho, contra o mesmo Jequiá, pela semifinal da competição. Entretanto, ainda não estando nas melhores condições e sem ritmo de jogo, entrou apenas no decorrer da partida. Ele acabou sendo expulsou pela arbitragem por reclamação, e, desta forma, seu retorno foi extremamente abreviado.
Após cumprir suspensão na segunda partida da série contra o clube da Ilha do Governador. Já em melhor forma e com uma boa carga de treinamentos, ele foi bastante utilizado pelo treinador Christiano Pereira no primeiro jogo da final da competição, contra a Associação Macaé de Basquete, na noite desta segunda-feira (21/07). O Vasco venceu por 58 a 49.
Em entrevista concedida ao Blog CRVG – Em Todos os Esportes logo após a partida, vencida pelo Vasco após estar com quatorze pontos de desvantagem ao fim do terceiro período, ele afirmou que considera que hoje foi de fato o seu retorno que lhe agradou. Ele também analisa como foi a partida, enfatizando a má partida em termos técnicos feita pelo Vasco, o que foi compensado pela garra:
- Hoje foi o meu retorno porque fiquei 35 dias parado por conta de uma contusão. No outro jogo eu joguei, mas acabei sendo expulso por uma bobeira. Eu achei que seria pior meu físico hoje, mas até que consegui correr bem, joguei uns 30 minutos. E conseguimos mostrar que basquete também é na raça, porque nossa técnica foi horrível. Perdemos o jogo inteiro e no final juntamos ali e falamos que iríamos vencer. Marcamos bem, puxamos contra-ataques, metemos umas bolas de três e ganhamos na raça.
Bruninho, que tem passagens pelas principais competições do basquetebol brasileiro – principalmente pelo time do UniCEUB/BRB, de Brasília, pelo qual foi campeão nacional e campeão sul-americano -, afirma que o Vasco tem a obrigação de ser campeão no Torneio Carioca, tendo em vista sua superioridade em relação aos adversários em termos de estrutura. Vale ressaltar que o Macaé, que disputa o NBB, disputa o Torneio Carioca com uma equipe fundamentalmente sub-22, já que o regulamento da competição estipula que no máximo dois jogadores que disputaram a última liga nacional podem ser inscritos. O que de maneira nenhuma desmerece o trabalho do Vasco, tendo em vista que alguns desses atletas possuem grande destaque nacional nas seleções brasileiras de base
- A gente tem que ser bem sincero. No basquete hoje em dia não se ganha no papel, mas, tendo em vista nosso time no papel comparado aos outros, temos a obrigação de ganhar, até pela estrutura de treinamento que eles dão para nós, temos que ganhar. O Macaé provou que basquete é dentro da quadra, são cinco contra cinco ali e ganha quem jogar melhor.
Para finalizar, o camisa 15 de São Januário convocou a torcida para a lotar o Municipal na próxima quarta-feira (23/07), às 20h, no segundo jogo da final. Se vencer, o Cruzmaltino levanta o caneco sem a necessidade do terceiro jogo, que está marcado para a sexta-feira, também com mando vascaíno. A entrada é franca.
- Peço para a torcida do Vasco lotar o Municipal na quarta-feira, fazermos a festa e sermos campeões em casa.
Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes