O discurso de Kleber é bem direto e sem muita enrolação: o Vasco não pode passar aperto para retomar seu lugar na elite do país. Para o atacante, que faz sua estreia em São Januário com a camisa cruz-maltina neste sábado, as dificuldades ficaram para trás e a cobrança para o clube entrar no G-4 da Série B e não sair mais é mais do que legítima. A pressão para engrenar e assumir o papel de referência, portanto, não incomodam o Gladiador. Pelo contrário, fazem parte do dia a dia e motivam.
- Não acho que é ruim (ser referência), pela grandeza do Vasco tem mesmo que ser a referência, tem que tomar a iniciativa, melhorar na tabela, liderar a competição. Para isso, temos que estar no G-4 o mais rápido possivel. Temos que subir sem sofrer, sem passar dificuldade. É uma equipe grande, com história que todos conhecemos, não merece estar onde está, então precisa melhorar rápido e não deixar o torcedor sofrer mais com essa situação - afirmou, categórico.
O estádio que voltará a receber a torcida depois de quase dois meses e meio é um velho conhecido do camisa 30. Jogando lá, ele já foi algoz do Vasco, em 2008, com um gol na vitória do Palmeiras. Também levou a melhor em 2013, pelo Grêmio, mas teve desempenho discreto. Em 2011, sentiu a força do Caldeirão cheio e caiu com o mesmo time alviverde em 2011. Na ocasião, Bernardo marcou de falta e decretou o 1 a 0 que ajudou na briga pelo título.
Desta vez, terá o gostinho de ver a torcida a seu favor e em clima de festa, já que o clube vem de dois triunfos consecutivos na competição e parece ter voltado bem melhor após a Copa. Por isso, depois do gol de pênalti contra o Santa Cruz, em Cuiabá, não esconde a expectativa de produzir mais, garantindo que se sente "cada dia melhor" e só precisa de ritmo de jogo.
- Estou ansioso, sim. O Vasco ficou tempo sem jogar (em casa) devido aos problemas do ano passado, então a torcida está com saudade, a gente também está com saudade na nossa casa, com torcida, e esperamos que esteja cheio, que eles compareçam em bom número. Com a torcida apoiando, a gente vai para cima, vai jogar impondo ritmo maior ainda para poder vencer esse jogo - avisou.
Além das três vezes na Colina, Kleber fez outros tantas partidas no Maracanã e no Engenhão. Mas sempre restou pouco tempo para conhecer o Rio de Janeiro a fundo. Com três viagens na bagagem desde que chegou, adiou os planos de turista e elogiou muito o clima carioca.
- A gente ficou uns dias em Pinheiral, dez dias em Atibaia, viajamos para Cuiabá e não tive a oportunidade de conhecer muito. Já vim jogar, conheco um pouco, sair e conhecer, ir na praia, nao tive a opotrundidade, gosto do clima, calor, mt bom o clima do rio, quando tiver uma folga, vamos ver se conseguimos dar uma volta.
Fonte: GloboEsporte.com
