A diretoria do Vasco confirmou o pagamento de dois meses de salário atrasado (abril e maio) no início da noite desta segunda-feira. Elenco, comissão técnica e funcionários foram contemplados a partir do dinheiro levantado junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Agora, acertar junho antes das eleições passa a ser a principal missão financeira.
Com a operação, o clube evita que os jogadores possam pedir o desligamento unilateral na Justiça, de acordo com a lei. Esta prática foi adotada por alguns em 2012, como o goleiro Fernando Prass, quando a grave crise financeira teve início e não foi estancada até então.
Com poucas recursos a mão, o Cruz-Maltino se viu obrigado a se reaproximar da entidade carioca, a qual havia declarado guerra pública após o fim do estadual por causa do erro de arbitragem que custou o título. O presidente Rubens Lopes autorizou uma antecipação de receita e se responsabilizou com o banco pelo montante. Antes, a diretoria já havia exibido em seu balanço anual que há R$ 9,2 milhões em empréstimos da Ferj pendentes.
Fonte: GloboEsporte.com