Depois de mais de um mês sem um adversário à frente, o Vasco realizou o primeiro teste na manhã deste sábado, de olho no restante da temporada. Saiu com a vitória por 2 a 0 sobre o Atibaia, que disputa o equivalente à Quarta Dividão paulista, quando os titulares jogaram. O técnico Adilson Batista saiu satisfeito com o que viu, principalmente pelo amplo domínio e toques rápidos que sua equipe conseguiu imprimir na maioria do tempo.
- Jogo controlado, tocando, rodando, criamos seis oportunidades. Tivemos dois atacantes iguais que vão se entender com o tempo. Podia transferir para eles (jogadores), são cascudos, mas está sendo trabalhados e assumo também. O torcedor vai ver um Vasco tarimbado, mais competitivo, aguerrido e que vai jogar para ser campeão. A cobrança é essa, e somos acostumados com esse tipo de corança. O treinador também é. Gostei do que vi, mesmo com adversário que é de divisão inferior e mais jovem. E tem que ir corrigindo, intensificando, melhorando, porque vai ter aí uma maratona de jogos, com 15 ou 16 jogos direto - citou.
Na reta final da preparação durante a parada para a Copa do Mundo, Adilson enalteceu o trabalho realizado desde o município de Pinheiral, passando pelos dias no estádio Eustáquio Marques, em Curicica, no Rio de Janeiro, até chegar na bola em Atibaia.
- Faz parte do plano a carga que estamos dando visamos lá na frente. O jogo contra o Santa Cruz, claro, e o rendimento bom no restante de temporada. Nós estamos exigindo, trabalho bem em Pinheiral e em Curicica também. Intensificamos o físico, depois técnico e hoje foi o primeiro coletivo, jogo-treino. Vi empenho, movimentação muito boa e gostei do trabalho.
O esquema com três atacantes foi abolido, e três volantes foram utilizados com o retorno de Guiñazú. As mudanças não param por aí. Apesar de a defesa ser a mesma, Dakson assume a vaga de Douglas, suspenso no dia 15, e Thalles é titular no ataque ao lado de Kléber, com Edmílson fora. O treinador explicou as escolhas, baseadas nas características e na parte física.
- O Dakson é para não fugir da característica da posição e do Douglas. Entrou bem no jogo contra o Boa Esporte (último antes da parada) e vai ter uma outra oportunidade. É um meia que tem boa finalização, serve bem e procura dar esse passe sendo objetivo. Já o Thalles é também pelo aspecto fisico, para não entrarmos com dois atletas no ataque nas condições que não são ideias. Edmílson voltou de lesão, fez quatro jogos, parou de novo e requer tempo de preparação para ficar no épice como no estadual. A briga está aberta e vai ser boa e saudável, são três bons centroavantes que temos com muita qualidade e vontade.
Fonte: GloboEsporte.com