O técnico Adilson Batista vem utilizando os treinos da inter temporada para tentar integrar os reforços que chegaram durante o Mundial, casos do lateral direito Carlos César e do atacante Kleber Gladiador, com nomes que foram para São Januário depois do Campeonato Carioca, como o volante Fabrício, o meio-campista Guilherme Biteco e o atacante Rafael Silva. O treinador vem se mostrando cada vez mais animado durante os treinos e um dos motivos é a mescla entre experiência e juventude, algo que ele vinha pedindo desde o início do ano.
Atualmente a média de idade do elenco do Vasco é alta, acima de 29 anos. O treinador defende essa experiência como forma de se montar um elenco capaz de suportar as cobranças e o ritmo pesado de uma segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Assim, vê com excelentes olhos nomes que formam a sua espécie de espinha dorsal, como o goleiro Martin Silva (31 anos), o zagueiro Rodrigo (33 anos), os volantes Pablo Guiñazu (35 anos) e Fabrício (31 anos), o meio-campista Douglas (32 anos) e os atacantes Edmilson (31 anos) e Kleber Gladiador (30 anos).
Porém, Adilson sabe que a Série B tem um ritmo intenso, além de ser conciliada com a Copa do Brasil. Portanto, fôlego não pode faltar e juventude se faz necessária em diversas ocasiões. Assim, tem boas opções para compor os setores, como o zagueiro Luan e o meio-campista Guilherme Biteco, de 21 anos, e o atacante Thalles, de 19 anos.
“A mescla entre juventude e experiência é algo muito importante em um elenco que pretende brigar pelos títulos que tem para disputar. O Vasco vem se reforçando e estou muito otimista que vamos conseguir dar a química ao time”, disse Adilson.
O treinador lembrou que o Cruz-maltino só se encontra na parte intermediária da tabela de classificação por conta de uma série de problemas enfrentados nas dez primeiras rodadas. “Nós perdemos muitos jogadores por conta de lesão. O Guiñazu, o Pedro Ken, o Edmilson. Tive que poupar em algumas ocasiões para evitar outras perdas. O Thalles foi para o Torneio de Toulon com a Seleção Brasileira de juniores, enquanto que o Martin Silva foi para a seleção do Uruguai por conta da Copa do Mundo”, justificou.
“Isso sem falar que não conseguimos jogar em casa, já que tinha a punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta dos tumultos do ano passado. Foram muitos problemas ao mesmo tempo. Agora as coisas estão mais equilibradas, o elenco fortalecido e estamos confiantes de que o segundo semestre vai ser ainda mais produtivo para o clube”, completou Adilson Batista.
Por falar em elenco, o grupo do Vasco realizou mais um treino na manhã desta terça-feira no Estádio Eustáquio Marques, em Curicica, zona oeste do Rio de Janeiro. A atividade foi física e o plantel volta a trabalhar no local nesta quarta-feira pela manhã. A equipe volta a jogar no dia 15 de julho, diante do Santa Cruz, pela Série B.
O duelo caminhava para ser realizado na Arena Amazônia, em Manaus (AM), mas os administradores do estádio consideram pouco provável que isso aconteça. Como mandante caberá aos vascaínos definir o local do encontro. Como por exigência da Fifa os campos cedidos à entidade para o Mundial ficam "presos" até três dias depois da final, São Januário também não poderá receber o encontro.
Fonte: Gazeta Esportiva