Desde setembro de 2012 no Vasco, Dakson jamais se firmou como titular. Apesar de estar longe de ser uma estrela, porém, costuma ter prestígio com os técnicos por seu chute poderoso de fora da área e bom toque de bola. Ao entrar no segundo tempo do jogo contra o Boa Esporte, último antes da paralisação para a Copa do Mundo, resolveu o problema de pontaria do time ao marcar um gol, botar uma bola na trave e criar chances. Em busca de mais espaço, o meia é um dos únicos que não tem tanto a comemorar a interrupção da Série B naquele momento. Mas admite que era necessário descansar diante do primeiro semestre tão pesado para o grupo.
- Os reservas têm que estar sempre preparados para ajudar no que for preciso. Ajudei da maneira que eu pude. É claro que quebra um pouco o ritmo, sim, mas ao mesmo tempo, independentemente da posição ou não, o importante é estar trabalhando bem. Com a qualidade e o esforço de todos, o Vasco só tem a ganhar. É bom para dar uma relaxada, já são dez dias de treino agora para entrarmos com o pé direito na volta.
Com as mudanças no comando ao longo de 2013, Dakson variou entre a vaga na equipe, o banco de reservas e até o afastamento das relações - em parte da época com Dorival Júnior. Ele garante que não pediu para sair do clube e, hoje, o foco é na doação para o retorno à elite sem cobrar Adilson Batista, que já o conhece e o deixa tranquilo no dia a dia.
- Futebol não tem que inventar muito, o Adilson sabe das minhas características. Ajudo na marcação, se precisar, apesar de ser ofensivo. O que ele pedir eu vou fazer e trabalhar para acertar. Todo jogador quer jogar, tive dificuldades no começo por ser desconhecido, mas sabia que seria assim. Tive sequências, fiquei fora por lesão, mas não me incomoda. É o treinador que manda. Minhas cabeça está no Vasco e todos estamos concentrados.
Fonte: GloboEsporte.com