Mesmo sem jogar há dois meses por conta de uma fratura no pé direito, o volante argentino Pablo Guiñazu continua com visibilidade no mercado. Isso porque o Vasco recebeu nesta semana uma sondagem pelo jogador. A abordagem partiu do Cerro Porteño, do Paraguai, que vem trabalhando na montagem de seu elenco para a disputa do Torneio Apertura.
Juan José Zapag, presidente do Cerro Porteño, entrou em contato com a diretoria do Vasco para saber a possibilidade de o clube carioca liberar o jogador sem a necessidade do pagamento de multa. Porém, a hipótese foi descartada pelos brasileiros. Sendo assim, o dirigente paraguaio informou que vai voltar a procurar o Vasco para uma proposta mais concreta.
Ainda não se sabe se Guiñazu teve algum contato com o presidente do Cerro Porteño, porém, pelo seu histórico, dificilmente ele vai aceitar negociar com os paraguaios sem a autorização dos dirigentes vascaínos.
A tendência é que o Vasco só aceite liberar o jogador se a proposta for muito boa. Isso porque Guiñazu faz parte de uma espinha dorsal pensada pelo técnico Adilson Batista para conduzir os rumos do Cruz-Maltino no segundo semestre. O treinador não pretende abrir mão de atletas experientes como o goleiro Martin Silva, outro que tem mercado por estar defendendo a seleção do Uruguai na Copa do Mundo, o zagueiro Rodrigo, o volante Fabrício, o meia Douglas e os atacantes Kleber Gladiador e Edmilson.
Dentro de campo o elenco participou de mais uma atividade física na manhã desta quinta-feira no Estádio Eustáquio Marques, em Curicica, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). O atacante Kleber chegou uma hora e meia após o começo do treino, mas ele havia sido liberado pela diretoria para tratar de questões pessoais envolvendo a sua moradia na capital carioca. Assim que chegou o atacante fez uma rápida movimentação física e se juntou aos companheiros, que já tinham iniciado o trabalho técnico. O volante Fabrício deu apenas voltas ao redor do gramado, assim como o volante argentino.
O Vasco volta a jogar pela Série B do Campeonato Brasileiro no dia 15 de julho, quando enfrentará o Santa Cruz em campo a ser definido pelos dirigentes cariocas. O Gigante da Colina ainda não pode usar São Januário, já que a final do Mundial será no Rio de Janeiro e o estádio continuará à disposição da Fifa até três dias após o término da Copa do Mundo. Assim, o local que se desenha como mais provável para receber o jogo é a Arena Amazônia, em Manaus (AM). Organizadores de eventos tentam levar a partida para o estádio que abrigou jogos do Mundial.
Fonte: Gazeta Esportiva
Nota da NETVASCO: Em contato com a NETVASCO, a assessoria de imprensa do Vasco negou que o Cerro Porteño-PAR tenha consultado o clube com relação a Guiñazu.