Vira Vasco esclarece sobre ausência em reunião de grupos que articulam alternativa a Eurico

Quarta-feira, 25/06/2014 - 07:47
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Em 21 de junho passado o Movimento VIRA VASCO foi convidado para participar de uma articulação que teria como objetivo maior construir uma alternativa eleitoral à tentativa do ex-deputado voltar à presidência do Vasco.

O convite foi feito pelo Diretor do Departamento de Futebol Feminino, Tadeu Correa da Silva que no mesmo texto, dentre outros, também estendeu o convite, como cópia, para os seguintes setores:

- Eduardo Machado, grupo político Pro-Vasco;
- Leonardo, grupo político Cruzada Vascaina;
- Nelson Rocha, grupo político Vira Vasco;
- Roberto Monteiro, grupo político Identidade Vascaína;
- Tadeu, grupo político Vasco Passado a Limpo;
- Outros Convidados

O Movimento VIRA VASCO, que desde sua constituição tem estado na linha de frente da luta contra a o retorno ao passado, discutiu e decidiu politicamente não participar dessa reunião e enviou para o articulador da reunião com cópia para todos os convidados sua justificativa política - que reproduzimos abaixo para conhecimento de todos os nossos apoiadores:



Fonte: Facebook Vira Vasco


Publicamos abaixo, para uma leitura mais confortável, o texto publicado hoje aqui como foto (também divulgada hoje no NetVasco) sobre a reunião convocada com o mote de se construir uma alternativa unitária às pretensões de retorno do ex-deputado à presidência do Vasco.

Caro Tadeu e demais Companheiros

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Nós, do Movimento VIRA VASCO, entendemos que a UNIDADE é uma das bandeiras mais poderosas nas eleições que se aproximam.

No entanto não entendemos a UNIDADE como uma força abstrata capaz de unir a todos que queiramos e, quiçá, gostaríamos que estivessem unidos.

Fiel a esse pensamento, o Movimento VIRA VASCO trouxe a público em 25/04/2014, ou seja, há 2 meses atrás, o “MANIFESTO PELA URGENTE UNIDADE NO CAMPO DA ÉTICA, DA MORAL E DA HONRADEZ”. Nele propúnhamos o seguinte programa mínimo de três pontos sobre o qual se constituiria a UNIDADE:

1. A luta sem quartel contra o assim chamado “Mensalão Vascaíno” e toda forma de prática que sob o viço de extrair vantagens abandone os princípios da moralidade, da ética e da honradez. Princípios estes que representam a tradição luso-brasileira nos esportes e estão bem representados na “Resposta Histórica” de 1924.

2. A luta contra a volta ao passado e contra o continuísmo do presente, uma vez que ambos representam um retrocesso se considerarmos a história, a pujança e os horizontes do CRVG.

3. A luta pelo reerguimento do Club de Regatas Vasco da Gama, por uma gestão eficiente que faça de novo despertar o Gigante da Colina e traga o retorno das glórias no esporte, reconduzindo o Vasco ao pódio do cenário internacional do futebol, e ao papel de vanguarda entre os clubes na relação esporte-cidadania-justiça social.

Acreditávamos e continuamos acreditando que não é possível construir a UNIDADE com quem se negue a empunhar a bandeira da luta ferrenha contra o que ficou conhecido como o “Mensalão Vascaíno”, contribuindo dessa forma para deixar o nome imaculado de nosso clube ser arrastado para a lama da história do desporto mundial, rompendo com os princípios da ética, da moral e da honradez.

Acreditamos e continuamos a acreditar não ser possível a UNIDADE com quem não abrace a condenação do continuísmo da apatia e do imobilismo do presente assim como quem não empunhe as armas programáticas para lutar numa fronteira comum contra a volta do passado prepotente, sorrateiro e oportunista que solapou as bases financeira, moral, associativa e de credibilidade do Gigante da Colina.

Acreditamos e continuamos a acreditar que é impossível construir a UNIDADE com quem se negue à necessária, urgente e possível gestão profissional que administre o clube seguindo as melhores práticas de gestão desportiva e prefira o compadrio, a velha politicagem que já demonstraram ser um obstáculo absoluto às reformas urgentes e generalizadas que o Vasco precisa.

A unidade fora desses marcos é a unidade que paralisa. É como dar as mãos a alguém que puxa para o lado oposto ao que estamos indo porque o Vasco exige que se vá, ou seja, seria dar as mãos para não sair do lugar.

Reduzir a UNIDADE à luta contra a volta do passado nefasto é não entender todo o mal que a atual administração causou ao Vasco e que fez com ressuscitasse a figura do mal. É não entender em toda a sua dimensão o que significa o silêncio ante as denúncias e a apuração do chamado “Mensalão Vascaíno”. É não entender que não assumir um plano de gestão sério e com administradores e executivos capacitados para cumpri-lo é manter a nau vascaína a deriva e cada vez mais cercada de redemoinhos e tempestades.

Por isso nós do Movimento VIRA VASCO, reiteramos que estamos (e estaremos) intransigentemente na primeira fila da trincheira da luta contra a volta do passado que arrasou o Vasco em todos os sentidos. Mas não podemos deixar de olhar para o presente que aprofundou os males do passado e ameaça colocar uma nódoa moral na história gloriosa e imaculada do Vasco, acima de tudo, olhar para o futuro e contribuir para construir as propostas e o plano que, apoiado em todos os Vascaínos que sonham um Vasco de grandezas, faça despertar de novo o GIGANTE DA COLINA.

Por fim, retomamos nosso chamado à URGENTE UNIDADE daquelas forças que se colocam no marco do programa mínimo de três pontos publicados em abril deste ano.

Luta sem quartel contra o Mensalão

Contra a volta do passado e o continuísmo do presente

Por uma Gestão profissional séria e competente.

Pelo Movimento VIRA VASCO

Nelson Rocha
José Pinto Monteiro