Jogadores do Vasco dão seus palpites para a Copa do Mundo

Segunda-feira, 23/06/2014 - 17:18
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Sempre que a programação permite, os jogadores do Vasco acompanham resultados, táticas e tiram conclusões sobre a Copa do Mundo, em andamento nas 12 sedes. Depois de duas rodadas completas na primeira fase, destaques e decepções sugiram e a corrida pelo título fica mais cada vez mais aberto. No grupo cruz-maltino, além da crença no Brasil, a aposta na Alemanha, na Holanda e numa espécie de "Copa América" na reta final parecem dar o tom nas análises.

Para o volante Pedro Ken, a surpresa da Costa Rica mostra que a coletividade está à frente da individualidade em certos casos. Ele cita a dificuldade de Messi e companhia e os fracassos das estrelas da Espanha, da tradicional Inglaterra e de Cristiano Ronaldo com Portugal.

- É a tendência do futebol moderno, times equilibrados, as seleções coletivamente muito forte e todo mundo se ajudando. As equipes jogam às vezes com 11 defendendo. E as grandes equipes estão dependendo demais de seus craques. É a diferença entre Costa Rica e Argentina, aonde está faltando um pouco do coletivo. Não tem mesmo mais bobo no futebol. Se o cruzamento permitir, aposto em Brasil, Argentina e Alemanha nas semifinais - acredita.

O camisa 8 tem descendência japonesa, mas, apesar do carinho, não é fã do estilo de jogo e afirmou que com a Colômbia e a Costa do Marfim na disputa, dificilmente avança.

Já o goleiro Diogo Silva inclui o Chile, antes da derrota para a Holanda, na lista do bom futebol.

- Vi três seleções com um grande futebol: Holanda, Chile e Alemanha. Mas tem que ver se vão manter numa competição tão dura como essa. Acho que só essas três podem surpreender o Brasil. Mas estou muito confiante nesse título para a gente.

Pela rivalidade e importância, Fabrício tem receio de os hermanos avançarem.

- A Holanda e a Alemanha estão bem fortes, mas sempre tenho medo da Argentina. É uma final que muitos torcem, seria incrível, mas não dá para prever favorito.

Argentino, Guiñazu já declarou sua paixão pela seleção, que defendeu até 2012, e apontou a Colômbia, invicta, como um time que encheu os olhos. O camisa 5 se diz descrente com a Laranja Mecânica e também reforça aposta nos sul-americanos em geral.

- Vi os dois jogos da Colômbia, que está muito bem. O Chile também é muito perigoso. Se crescerem no mata-mata, podem formar uma Copa América aí. Tenho essa cota alta para os sul-americanos. Todos falam da Holanda, por exemplo, mas para mim não chega - disse.

Ninguém citou a França, que faz campanha perfeita até aqui - batendo Honduras e Suíças com facilidade. A Itália e o Uruguai, outros dois grandes que estão no mesmo grupo, não entraram no debate. Aliás, a Celeste é o país do único representante vascaíno: o goleiro Martín Silva. E a Bélgica, sensação pré-Copa, é mais uma que não chamou a atenção dos vascaínos.

Fonte: GloboEsporte.com