A dor de Hulk foi sentida por outro nordestino na Copa dos Estados Unidos. Na sexta-feira, a estreia do Brasil no Mundial de 1994, com vitória por 2 a 0 sobre a Rússia, completa 20 anos. Em vez de festa, o dia trará lembrança ruim para o pernambucano Ricardo Rocha, que sofreu estiramento na virilha na primeira rodada e não jogou mais no Mundial.
Hoje comentarista do Sportv, o ex-zagueíro é solidário ao atacante paraibano. Experiente, Rocha tem um conselho:
- Mesmo que demore a se recuperar, ele não pode se abater. Se o Hulk levar para a concentração sua tristeza, vai abater o grupo. Chorei muito no banheiro. Nessas horas, você tem que pensar no grupo, e foi por isso que não pedi para ser cortado. Fiquei na concentração contando minhas piadas.
Na Copa de 94, Ricardo Rocha se recuperou apenas para o último jogo, contra a Itália. Mas nem foi escalado, já que Aldair assumiu a sua vaga e, ao lado de Márcio Santos, embalou.
- Todo jogador de futebol que sofre uma lesão sabe se está fora ou não. A recuperação de um estiramento como o meu leva 15 dias. É quase uma Copa. Eu sabia que dificilmente voltaria, pois não haveria como mudar o time que estava jogando junto - destacou o zagueiro.
Apesar da apreensão com Hulk, Ricardo Rocha ainda acredita na sua recuperação:
- Minha lesão deve ter sido mais forte. Afinal de contas, ele é o Hulk, e eu era o Ricardo Rocha - disse, com bom humor.
Fonte: Extra (texto), Reprodução Internet (foto)