A maior competição do futebol começa nesta quinta-feira (12/06), às 17 horas, na cidade de São Paulo. Embora não tenha cedido nenhum jogador para a Seleção Brasileira na edição deste ano da Copa do Mundo, o Club de Regatas Vasco da Gama possui uma vasta história de contribuição ao país na modalidade. Considerado um dos maiores zagueiros do cruz-maltino, Bellini foi o capitão brasileiro na conquista do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia.
Para mostrar um pouco sobre essa e outras histórias, o Site Oficial resolveu criar o quadro "O Vasco na Copa". Até o final do Mundial Fifa de Seleções, o portal irá produzir reportagens especiais sobre a participação de atletas do Gigante da Colina na Seleção Canarinha durante as Copas. A primeira edição já pode ser conferida abaixo.
Seleção Brasileira em 1930: Brilhante, Fernando, Hermógenes, Nilo, Carvalho Leite, Itália, Fausto e Santana; ajoelhados vemos Teóphilo, Benevenuto, Benedito, Velloso, Doca, Russinho e Preguinho.
Na Copa pioneira de todos os tempos, realizada no Uruguai em 1930, dos 22 jogadores convocados pelo técnico Píndaro de Carvalho, quatro eram vascaínos, são eles: Alfredo Brilhante da Costa, o zagueiro ‘Brilhante’; Luís Gervasoni, também atleta da zaga, mais conhecido como ‘Itália’ era o Capitão do Brasil; Fausto dos Santos, que atuava como volante e era mundialmente considerado o melhor jogador da posição; e Moacir Siqueira de Queirós, atacante que levava o apelido de ‘Russinho’. Embora tenha goleado a Bolívia por 4 a 0, a derrota para a Iugoslávia por 2 a 1 eliminou nosso país ainda na fase de grupos. Por fim, os anfitriões uruguaios foram os campeões.
Já em 1934, a segunda Copa do Mundo ficou marcada por ser a primeira com eliminatórias antes da competição e também a pioneira na Europa. Tendo a Itália como palco, o Brasil do técnico Luís Vinhaes não foi bem, e perdeu logo na estreia para a Espanha por 2 a 1. O vascaíno Leônidas da Silva, atacante consagrado no mundo todo, principalmente, por ser o inventor da ‘bicicleta’ no futebol, fez o único gol da nossa pátria nesta Copa. Outro atleta do Gigante da Colina que fez história naquele ano foi Alfredo Alves, que atuava no meio-campo e era popularmente conhecido como ‘Tinoco’. Assim como aconteceu em 1930, mais uma vez os anfitriões levaram a melhor, os italianos saíram com a taça.
Na Copa seguinte, que ocorreu no ano de 1938 em território francês, novamente dois cruz-maltinos foram chamados. Estiveram na lista dos escalados, o beque Euclydes Barbosa, que levava na carreira o nome de ‘Jaú’ e era titular da zaga nacional; e o atacante Leonízio Fantoni, apelidado de Niginho, mas que por questões burocráticas não atuou em nenhuma das partidas da competição mundial. Neste ano, a Itália tirou os donos da casa nas quartas-de-final, eliminou o Brasil na semi, e sagrou-se bicampeã em cima da Hungria vencendo por 4 a 2. Com o mesmo placar, nossa seleção ganhou da Suécia e conquistou a terceira colocação.
Fonte: Site oficial do Vasco