Os vascaínos têm lembranças remotas de Maurício Pinilla. Com passagem curta pelo clube cruzmaltino em 2008, quando sofreu com lesões, o camisa 9 do Chile continua com o moral dos tempos da Colina, apesar dos mesmos números inconstantes. Após passagens por diversos clubes pequenos, só agora o jogador chileno conseguiu passar um período longe do DM e finalmente se estabeleceu em uma agremiação - o Cagliari, da Itália. Na seleção, marcou gol nas últimas oportunidades, entre elas o último amistoso, contra a Irlanda do Norte, e briga por vaga no ataque. Ele é o único centroavante de origem no grupo de Jorge Sampaoli e espera mostrar na Copa do Mundo o que não conseguiu durante a passagem pelo Brasil: habilidade para fazer gols.
- Temos trabalhado há muito tempo, com diferentes formas de jogo. Todos estão preparados para acatar o que o técnico diz. Trabalhamos bastante bem. Tranquilo. Eu trato de treinar 100% para tentar ser titular, para estar em condições de começar a partida. Mas se tiver que jogar um minuto vou jogar e fazer o máximo.
Pinilla é o único centroavante de Sampaoli, mas não deve ser titular. O treinador chileno tem preferência por atuar com dois atacantes de beirada, Alexis Sánches e Eduardo Vargas, utilizando um meia como falso nove. Contudo, o ex-vascaíno é constantemente utilizado.
Segundo ele, o único pensamento da equipe do Chile é a Austrália, primeiro adversário da Roja, na sexta-feira, em Cuiabá. Embora as partidas decisivas para o futuro do time no mundial sejam as duas seguintes, contra Espanha e Holanda, o atacante destacou a necessidade de focar no próximo adversário, para só depois pensar nos adversários em tese mais complicados.
- A verdade é que até o dia de hoje só pensamos na Austrália. Vamos passo a passo. Creio que no mundial não há favorito, sobretudo em um grupo tão forte com o nosso. Temos muito respeito pela Austrália, cresceu muito nos últimos anos. Vamos fazer uma partida com muito respeito e assumir como se fosse o adversário mais forte. Temos que buscar o resultado seja contra quem for o rival. Não nos passa pela cabeça perder para a Austrália.
Fonte: GloboEsporte.com