O técnico Adilson Batista ficou por um fio no comando do Vasco, mas a tendência é a de que, após a vitória sobre o Boa Esporte por 2 a 0, na última terça-feira, sua permanência seja confirmada momentaneamente.
O treinador, porém, ainda divide opiniões internamente e tem a rejeição de boa parte da torcida. Sua continuidade ou não foi debatida pela diretoria, mas o apoio público e maciço do atual elenco pesou em prol do comandante.
Além das declarações em entrevistas, os jogadores fizeram questão de abraçá-lo ao fim da partida em sinal de ajuda.
Adilson não cogitou entregar o cargo e deixou a decisão nas mãos da diretoria. Após o jogo com o Boa, ele seguiu para Curitiba (PR), onde possui residência, e por lá ficará com a família até o dia 16 de junho, data marcada para a reapresentação do Vasco.
De acordo com a programação do Cruzmaltino, estão marcados períodos de treinos em Pinheiral (RJ), Rio de Janeiro e Atibaia (SP). Ainda não estão definidos os dias exatos e nem o campo que será utilizado na capital carioca.
Adilson Batista foi contratado faltando sete rodadas para o término do Campeonato Brasileiro do ano passado. Sua missão era a de livrar o clube do rebaixamento, feito que não conseguiu ser obtido no jogo final, contra o Atlético-PR, quando foi goleado por 5 a 2, após cenas de barbárie entre as torcidas na Arena Joinville.
Em 2014, o treinador levou o Vasco à final do Campeonato Carioca contra o Flamengo. O título escapou de suas mãos aos 46 minutos do segundo tempo, quando o meia Márcio Araújo, em condição de impedimento, marcou um gol para o Rubro-Negro.
Antes da Série B, o comandante recebeu uma proposta de um clube do Oriente Médio, mas as conversas não evoluíram e ele acabou permanecendo em São Januário.
Fonte: UOL