Tão logo o árbitro apitou o fim do jogo, que decretou a vitória do Vasco por 2 a 0 sobre o Boa Esporte, nesta terça-feira, em Varginha (MG), os jogadores, ainda no gramado, fizeram questão de cercar o técnico Adilson Batista e abraçá-lo, demonstrando apoio ao treinador, que ficou com o cargo ameaçado após quatro empates consecutivos que haviam levado o Cruzmaltino ao 12º lugar da Série B do Campeonato Brasileiro.
Zagueiro que já havia dito que o time jogaria por Adilson, Rodrigo defendeu seu comandante:
"Primeiro de tudo, foi como eu falei. Não é o Adilson o problema. O problema é que tínhamos que encaixar uma sequência de jogos. Hoje deu tudo certo. Tivemos chances e fizemos gols. Isso que mudou em relação ao outros jogos. Se coloca muito a culpa no Adilson, mas esquecem os lances de campo que perdemos, os jogadores que perdemos por lesões, a torcida que não pode entrar no estádio (por conta de punição)... Saímos agora de folga, e depois, dentro da nossa casa, será diferente", destacou à Rádio Globo.
Para o meia Pedro Ken, o treinador é o menos responsável pela situação ainda desconfortável do Vasco na competição, já que o objetivo, antes do recesso da Copa do Mundo, era, ao menos, terminar entre os quatro primeiros colocados.
"Vínhamos de quatro empates em sequência, sabíamos que estávamos devendo, e o Vasco tem que brigar pela liderança. Fizemos uma boa partida e assumimos a responsabilidade defendendo o Adilson, que talvez seja o menos culpado. E esse é o espirito se a gente quiser subir", disse.
Mesmo com a vitória sobre o Boa Esporte, a permanência de Adilson Batista ainda não está garantida.
Com o resultado, o Vasco subiu para a nova posição, com 14 pontos e um jogo a menos.
Fonte: UOL
