Com direito de preferência para igualar concorrentes, Penalty aguarda resposta do clube, que espera ofertas de Umbro, Kappa e Nike. Novo contrato deve ter prazo curto.
Vasco e a sua fornecedora de material esportivo chegam ao final de uma parceira de cinco anos no dia 30 de junho - em meio a Copa do Mundo no Brasil. A 31 dias do fim do contrato, o negócio é tratado a sete chaves em São Januário. A renovação ou possível troca de material esportivo gera especulações e sondagens para a diretoria vascaína. Hoje, três empresas já procuraram o clube, mas o direito de preferência, previsto em contrato, ainda garante à Penalty vantagem para seguir numa relação que não se mostra positiva com a torcida cruz-maltina.
Os torcedores chegaram a criar uma página para tentar impedir o avanço das negociações com a Penalty, mas as ofertas que chegaram até o Vasco ainda não animaram a diretoria de Roberto Dinamite. Aliás, a troca de bastão da atual gestão para a que será futuramente eleita no dia 6 de agosto também se torna um dificultador a mais para as conversas. A própria fornecedora, que já enviou uma proposta de renovação e aguarda resposta definitiva do clube, não teria se mostrado satisfeita em fazer um contrato de curta duração, apenas até o fim de 2014.
O diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, que trata do assunto diretamente com o presidente Roberto Dinamite, nega que haja negociações com outras marcas em andamento. Ele define as conversas como especulações normais de empresas interessadas em conhecer a oportunidade de confeccionar a camisa cruz-maltina.
- Houve contatos com outras marcas querendo saber informações normais nesse tipo de negociação: faturamento de camisa, expectativa futura, ticket médio, uma série de coisas, mas negociação não tem. A Penalty fez proposta para o Vasco e temos um prazo para decidir se vamos seguir com a Penalty ou se trocamos de fornecedor. Não vamos ter uma definição sem ver as variáveis definitivas na mesa - disse o dirigente vascaíno.
No contrato atual, o clube ainda termina de pagar neste fim de parceria um débito total de R$ 8,2 milhões da quebra de contrato da gestão anterior do ex-presidente Eurico Miranda. Entre as premiações previstas, o Vasco faturou R$ 200 mil pela Copa do Brasil e R$ 100 mil pela Série B.
A Penalty tem direito de preferência para renovação do contrato caso cubra o valor de oferta de uma concorrente - para isso, ela teria 15 dias para apresentar uma contraproposta. Segundo informações obtidas pelo GloboEsporte.com, a Umbro é a empresa que mais se aproximou de iniciar uma parceria com o clube, mas a primeira oferta não agradou. Cercada de mistérios e com a eleição presidencial batendo na porta, os próximos capítulos prometem em São Januário.
Fonte: GloboEsporte.com