O local que o Vasco menos frequentou no empate por 1 a 1 com o Bragantino, na noite desta terça-feira foi o escolhido para Adilson Batista conceder a sua entrevista coletiva: um dos gols do estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Em meio ao vento e a chuva fina do fim da noite desta terça e começo da madrugada de quarta-feira, o treinador comentou não apenas a má atuação como o delicado momento na Série B. Reconheceu que o time não jogou bem, ao criar poucas chance de gol, apesar de sair saído na frente do placar, e concordou que a campanha está abaixo do esperado após o terceiro empate seguido.
- Um resultado ruim, não era a intenção. Tivemos posse de bola (65%) e domínio, rodamos bem. Mas erramos no último passe, na hora de servir ao companheiro. Finalizamos poucas vezes (seis em todo o jogo, sendo duas no lance do gol). O adversário teve algumas situações. Fizemos o gol numa falta (Montoya pegou o rebote após chute de Rodrigo) e não tivemos tranquilidade para segurar. A proposta do rival era o contragolpe. Levamos gol nessa pressão. Não jogamos bem. Não fizemos por merecer vencer – analisou o comandante.
Com o resultado, o Vasco aparece em 10º lugar na tabela de classificação, com 10 pontos. O time tem um jogo a menos que a maioria dos rivais - a partida contra o Náutico foi adiada para 12 de agosto. Mesmo se fossem contados os três pontos deste duelo, entretanto, o Vasco não chegaria ao G-4. O Luverdense, atual quarto colocado, tem 15 pontos.
- Após o estadual, tivemos seis ou sete baixas. Alguns jogadores estão com suas seleções, outros voltam de lesão e tem aqueles que ainda nem voltaram. Há quem não tenha esta compreensão. Tem de ter calma. Precisamos compreender algumas coisas, mudanças, trocas e oportunidades aos novos contratados. As coisas não estão saindo como a gente gostaria - justificou o técnico.
Nesta quarta, o Vasco retorna ao Rio de Janeiro. A reapresentação está marcada para a tarde de quinta-feira. No sábado, recebe a Portuguesa em Volta Redonda.
Com o resultado, o Vasco aparece em 10º lugar na tabela de classificação, com 10 pontos. O time tem um jogo a menos que a maioria dos rivais - a partida contra o Náutico foi adiada para 12 de agosto. Mesmo se fossem contados os três pontos deste duelo, entretanto, o Vasco não chegaria ao G-4. O Luverdense, atual quarto colocado, tem 15 pontos.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Adilson Batista:
Avaliação do jogo
- Resultado ruim, não era a intenção. Tivemos posse e domínio, rodamos bem a bola. Mas erramos no último passe ao servir o companheiro. Finalizamos poucas vezes, duas só. Adversário teve algumas situações. Fizemos gol numa falta e não tivemos tranquilidade para segurar. A proposta do rival era o contragolpe, e levamos gol nessa pressão. Não jogamos bem, não fizemos por vencer.
O que faltou para a vitória?
- Faltou aquilo que falei, de servir o companheiro. Não tivemos a jogada individual. Não foi por falta de opção, jogamos com dois abertos. Infelizmente, não conseguimos furar esse bloqueio. Tivemos situação clara e contra-ataque que poderíamos fazer movimentação e não fizemos. Não furamos o bloqueio rival. Foi muito abaixo do que é o Vasco.
O que mais preocupa?
- Preocupa é o que disse: tem posse, mas não é incisivo. Tivemos seis ou sete situações de servir companheiro, mas pecamos. Tenho mostrado e cobrado para melhorar.
Bola parada não funcionou...
- Nós fizemos hoje. Levantamos a bola, mas ela viajou muito. Eles têm trabalhado. Série B é diferente de estadual.
Situação na tabela preocupa?
- É evidente que não gostaríamos de estar onde estamos. Mas há algumas situações: portões fechados, jogar sem ninguém, dificuldade de lesões, algumas trocas que você precisa fazer. Tem novos jogadores chegando, eu os estou conhecendo. Tudo isso reflete no entrosamento. Não é pretexto, é o que vive no dia a dia. É desconfortável. Não é para estar nesta situação.
Douglas não errou demais nos passes?
- Não é questão de estar sozinho na criação. Era preferível ter um jogador velocista do que outro com mesma característica. Vai errar porque vai chamar o jogo, arrisca. Quantas vezes recebeu de costas e passou um volante? Às vezes é a questão de opção desses velocistas. Se cobra com dois ou três jogos. É difícil. Alguns estão chegando, alguns estão voltando. Não estou usando de pretexto, mas futebol é sequencia.
Precisa de reforços?
- Isso é internamente com a direção.
Edmilson não está abaixo do que pode?
- Ele é a definição. Tem de relevar, ele está voltando de lesão. Precisa de mais tempo. Tem de ser compreensivo.
Fonte: GloboEsporte.com