Adilson Batista garante não ter esta preocupação. O discurso da direção é de tranquilidade e confiança no trabalho. Mas os jogadores... bom, estes concordam que é importante colocar o Vasco entre os quatro primeiros antes da parada da Série B. Então, tratam as três últimas rodadas, antes da Copa do Mundo, a partir do confronto com o Bragantino, nesta terça-feira, às 21h50m (de Brasília), em Bragança Paulista, como uma espécie de arrancada pelo G-4. Tudo para ter tranquilidade durante o recesso até porque “correr atrás é complicado”.
É verdade que o Gigante da Colina tem um jogo a menos – a partida contra o Náutico, cancelada por causa da greve da Polícia Militar de Pernambuco, foi remarcada para 12 de agosto. Talvez por isso, Adilson e a direção evitam pressionar o elenco e minimizem a importância de chegar à zona do acesso embora, claro, trabalhem para tal. A matemática, porém, indica a dificuldade da tabela: em oitavo, com nove pontos, a equipe carioca tem quatro a menos do que o quarto ABC e oito do líder América-MG.
- É um período de somar pontos. Caso contrário, fica difícil. Depois da Copa, começa o campeonato para todo mundo. Não para mais. Há equipes niveladas, então, fica complicado correr atrás. Se não der para ingressar, ficar dois ou três pontos é o ideal pois temos um jogo a menos – opina o zagueiro Rodrigo.
Depois do Braga, o Vasco enfrenta Portuguesa (31 de maio) e Boa Esporte (3 de junho). Todas equipes que, por ora, não estão no topo da classificação. O que, ao menos teoricamente, torna a missão menos espinhosa. Mesmo que, nas seis rodadas, tenha estado apenas uma vez no grupo seleto.
- A situação preocupa (pela tabela), mas não preocupa (pela qualidade do nosso time). Claro que queremos estar no G-4 e vamos buscar isso para, após nos firmarmos, disputarmos o título – completa o goleiro Diogo Silva.
É esperar para ver. Caso contrário, a busca pelo G4 terá de recomeçar após a Copa. O Santa Cruz é o rival do dia 15 de julho.
Fonte: GloboEsporte.com