A campanha irregular do Vasco após seis partidas disputadas pelo Campeonato Brasileiro da Série B deixa diretoria e comissão técnica em alerta. O planejamento do clube antes do início da competição era fechar esta primeira fase – antes da pausa para a Copa do Mundo – entre os quatro melhores. A realidade, porém, não demonstra facilidade para que o objetivo seja alcançado. Pressionado, o Cruzmaltino já usa discurso para não ser cobrado após completar as primeiras dez rodadas do torneio.
A meta pelo G-4 da segunda divisão em junho sempre foi discutida pelos cartolas e pelo treinador Adilson Batista de forma interna. Em São Januário, entrar neste grupo é visto como fundamental para dar tranquilidade à equipe durante o mês de recesso da Série B. A questão não é tratada abertamente para evitar pressão da torcida, em caso de falha neste momento.
Com um jogo a menos em relação aos rivais da tabela, o Vasco tem 50% de aproveitamento e está na oitava colocação após anotar nove pontos. Mesmo se o jogo adiado – contra o Náutico, por causa de greve deflagrada pela Polícia Militar de Pernambuco – fosse computado como vitória, o Cruzmaltino não entraria no G-4.
Nesta situação hipotética, o Vasco poderia chegar até a quinta colocação, que é da Luverdense. América-MG (17 pontos), Joinville (14), Ceará (14) e ABC (13) estão na zona de classificação à elite nacional no momento.
Com mais quatro jogos até a paralisação da Série B, o Vasco minimiza a busca pelo G-4 e vê a meta como detalhe. "Não pensamos assim. Vamos jogo a jogo. O foco agora é o Bragantino. Gostaríamos de ter vencido o Joinville, claro. Perdemos também alguns pontos que não deveríamos", lembrou Adilson Batista.
O Vasco enfrenta o Bragantino nesta terça-feira, a partir das 21h50, fora de casa. O time tenta reação após empates nas duas últimas rodadas.
Fonte: UOL
