Abílio Borges, presidente do CD, comenta reunião da Junta Deliberativa

Terça-feira, 20/05/2014 - 08:25
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Na tarde desta segunda-feira foi realizada um reunião da Junta Deliberativa em São Januário para se decidir acerca da lista dos candidatos que podem participar do processo eleitoral do Vasco, mas nada foi definido, a eleição continua sem data marcada e uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 26 de maio. Abílio Borges, presidente do Cnselho Deliberativo, comentou sobre a reunião ao programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio Livre 1440 AM:

“Hoje fizemos a reunião programada e fomos para çá para que fosse decidida a eleição, e quanto a nossa reunião, nada temos a ver com os sócios que votam. Nossa reunião, de acordo com o art. 61, ela decide apenas os elegíveis, aqueles que podem ser candidatos. Hoje mais uma vez fomos para a reunião marcada pelo senhor Olavo Monteiro de Carvalho(vice-presidente da Assembleia Geral), e na sexta-feira tomei conhecimento de um ofício da 17ª DP, o delegado solicitou ao presidente do Conselho que adie as eleições. Fomos para a reunião, discutimos algumas coisas burocráticas, estamos discutindo a lista dos elegíveis e não daqueles que vão votar. Nós ainda temos tempo para marcar as eleições, e meu mandato termina no dia 9 de agosto, ainda daria tempo inclusive de marcar as eleições no Vasco antes da posse dos novos conselheiros e posteriormente da nova diretoria. Houve discussão, algumas ponderações,e houve concordância com o adiamento, e a reunião ficou marcada para a próxima segunda-feira.”

Questionado se havia possibilidade da eleição ocorrer no mês de novembro, Abílio Borges não descartou a possibilidade:

“Eu tenho escutado algumas pessoas falarem, mudanças podem acontecer por fatos extraordinários. Teria que ser submetido ao Conselho, ele aprovaria, até agora ninguém externou esse desejo. Não existe nada, mas nada é impossível.”

Está sendo investigada pela 17ª DP a entrada de mais de 3 mil sócios num único dia em abril de 2013 e isso vem sendo apontado como indício de fraude. Na opinião de Abílio Borges, o clube poderia ter feito investigação, desde que provocasse o Conselho Deliberativo e fizesse uma apuração mais aprofundada:

“Eu tenho a impressão que o Vasco gostou do dinheiro que entrou, essa é que é a verdade(risos). A administração gostou do dinheiro que entrou, e dentro dessa situação, fica difícil hoje alguém que tenha entrado naquela época ser contestado, vamos ver a apuração, se houve fraude ou não. Se a diretoria tivesse suspeitado de alguma coisa, não deveria ter usado esse dinheiro, deveria ter colocado numa conta bancária enquanto apurava as condições desses sócios, se tinham condições ou não de entrarem. Essas denúncias são de certa forma subjetivas, não são objetivas, qual a prova, o que é que teve? Não existe isso, se houvesse condições de provar, não tenha a menor dúvida que tomaríamos providências e nenhum dos 300 conselheiros do Vasco levantou essa situação. Eu, como presidente do Conselho Deliberativo, tenho que ser provocado com um pedido, e não houve isso. Vamos ver o que diz o delegado.”

Fonte: Supervasco