O Vasco planejava atuar contra o Sampaio Corrêa pela Série B do Campeonato Brasileiro na Arena da Amazônia, tendo sido o jogo confirmado pela CBF no local, mas o clube foi surpreendido com o veto da Unidade Gestora do Projeto Copa(UGP-Copa) sob a alegação de que não haveria tempo hábil do estádio em receber o duelo, pois há obras sendo executadas e pelo intuito de realizar a entrega do estádio à FIFA no dia 22. O diretor executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, comenta a situação:
“ Essa confusão não é causada pelo Vasco, nós fomos procurados justamente pela mesma empresa que fez o evento Resende x Vasco nos colocando a possibilidade de irmos para Manaus para jogarmos esse jogo com o Sampaio Corrêa. Fizemos a tratativa com a empresa que ficou responsável por essas solicitações para a Federação do Amazonas, Federação do Rio de Janeiro e CBF, todas elas aprovaram, foi publicado que o Vasco jogará em Manaus e em princípio está valendo, houve a consulta lá na Arena Amazônia, por isso a nossa surpresa com a declarações desse cidadão(Miguel Capobianco, coordenador da UGP-Copa). Estamos nos preparando para o jogo lá, vamos aguardar o dia de amanhã, até o fim da tarde de hoje a confirmação do nosso jogo era em Manaus.”
Sobre um possível prejuízo financeiro que o Vasco possa ter caso a partida não ocorra na capitla amazonense, Rodrigo também opinou:
“Como não estamos tratando ainda com essa hipótese, a CBF é o órgão máximo do nosso futebol e se atendeu a essa solicitação, foi porque os outros requisitos estavam de acordo. Foi o que foi publicado(jogo em Manaus), se houver retrocesso iremos poder avaliar, mas certamente o objetivo do Vasco também é jogar por um público maior e ter algum tipo de receita, é difícil mensurar isso de imediato. O Vasco vem tendo prejuízo sistematicamente com essa punição do STJD, punição essa que só vai realmente acabar depois da Copa do Mundo após um jogo contra o Santa Cruz em Recife e até lá temos três mandos de campo que estamos negociando separadamente.”
Rodrigo afirma que o Vasco vai buscar a realização do jogo com o Sampaio Corrêa em outro Estado, caso não jogue em Manaus, e abriu também a possibilidade para a partida ocorrer em Volta Redonda, se for o caso:
“Há um prazo de dez dias para mudança, isso e respeito ao estatuto do torcedor. A CBF publicou, se isso não for confirmado, é a própria CBF que vai ter que nos dizer também o que poderá ser feito. A princípio, o ideal seria que nós pudéssemos comercializar o jogo para outra praça, se não pudermos a hipótese primeira era de termos o Raulino de Oliveira como nossa sede nesses três jogos. Estamos falando em hipóteses, hoje o jogo é em Manaus, estamos nos apegando àquilo que pessoas de Manaus estão falando, mas tudo aquilo que foi colocado a respeito da empresa organizadora do evento, forma cumpridos os prazos, e a CBF publicou. Vamos aguardar o desenrolar disso tudo amanhã para dizer alguma coisa com mais precisão", finalizou o dirigente à Rádio Tupi.
Fonte: Supervasco