Em entrevista exclusiva ao repórter Cassiano Carvalho, da Super Rádio Tupi, o analista de desempenho do Vasco da Gama, Gustavo Nicoline, que chegou ao clube juntamente com o atual técnico Adílson Batista, nas rodadas finais do último Campeonato Brasileiro, falou sobre como é feito o trabalho, a questão dos levantamentos necessários para analisar tanto o Vasco, quanto o adversário do clube. Os dois profissionais também trabalharam juntos por muito tempo no Cruzeiro, quando o treinador comandava o time mineiro.
“Eu comecei a trabalhar nesta área de análises e observações em junho de 2004, no Cruzeiro. Lá tínhamos um setor onde fazíamos os levantamentos com alguns números e por lá permaneci por nove anos. O Adílson foi do Cruzeiro em 2008 e nos conhecemos esta época. Tive a experiência de poder trabalhar com ele por quase três anos completos. Ele é um cara que valoriza muito este tipo de trabalho, o acompanhamento da equipe, do adversário, muito também porque já trabalhou no Japão, onde dão muito valor a este tipo de trabalho. Então, ele sentiu necessidade aqui e eu abracei e conseguimos uma identificação. A gente trabalha em dois blocos com nosso acompanhamento no Vasco da Gama e também acompanhamento para o adversário. Em ambas as situações,nós fazemos os levantamentos dos números. No Vasco, fazemos as observações durante o jogo, então no intervalo a gente passa alguns fundamentos que julgamos ser importantes para que no intervalo o Adílson possa olhar e melhorara sua visão. Já em relação ao adversário, também levantamos os números,utilizamos alguns ‘softwares’, como o ‘footstats’, que eu considero bem bacana e trabalho com ele desde 2005. Nele eu utilizo os números, faço os levantamentos, trabalho em planilhas, faço as devidas interpretações e a gente então faz uma análise dos adversários para os atletas durante a palestra que o Adílson apresenta”, explicou.
O comandante Adílson Batista afirma achar o método muitobom, eficaz e também elogia o profissional que desde os tempos de Cruzeirotrabalha com ele.
“O vôlei já fazia há muito tempo. Então, há muitos anos, muitagente usa, mas isso fica interno. Cobrando, mostrando, elogiando, explicando etentando entender, pois não adianta receber inúmeras informações e não levarisso para a melhoria de um treinamento. Então é muito bom, temos muitosprofissionais bons e o Gustavo é um deles”, disse.
Fonte: Super Rádio Tupi