Diretoria estuda pedir permanência de Danilo, já negociado com o Braga-POR, até o fim do ano

Sábado, 10/05/2014 - 02:24
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Se destacar nas divisões de base e defender o clube que o revelou no time profissional é o sonho de qualquer garoto que deseja ser jogador de futebol. O volante Danilo conseguiu isso no Vasco, mas sabe que o tempo é curto. Já negociado junto ao Braga, de Portugal, ele quer mostrar serviço antes de ir embora no meio do ano. No entanto, enquanto o jovem de 18 segue contra o Oeste, sábado, às 16h20, em São Januário, a contagem regressiva para a despedida, a diretoria já estuda pedir a permanência do atleta até o fim do ano.

Já vendido a um grupo de investidores desde o ano passado, Danilo partirá para o futebol português assim que a janela de transferências internacionais abrir no dia 14 de julho. Até lá, o camisa 18, titular em seis das oito partidas que disputou nesta temporada, terá mais sete jogos para mostrar o seu valor pelo Gigante da Colina.

O técnico Adilson Batista acredita que o jovem está no caminho certo, mas que ainda precisa de alguns ‘ajustes’ necessários para atuar no time profissional.

“Sei que ele ainda não se considera titular, mas tem potencial para isso. É um atleta jovem e o tenho orientado a melhorar alguns quesitos. Ele tem facilidade para chegar ao ataque e o gol virá em questão de tempo. É um jovem que tem dinâmica, que arrisca de fora da área e que tem sido importante”, afirmou o comandante, sem se importar com o fato de o jogador ter uma data de validade em São Januário.

“Ele continuará sendo aproveitado e será uma briga boa quando Guiñazu e Pedro Ken voltarem. A gente vai respeitar as questões contratuais e, a princípio, vão ser os últimos jogos dele”, completou. A diretoria do Vasco, porém, ainda avalia se pedirá a liberação de Danilo por, pelo menos, mais seis meses. Com isso, o jogador poderia atuar até o fim da Série B.

Precisando de dinheiro, o Gigante vendeu o jogador para o grupo português em setembro de 2013 por cerca de 13,5 milhões. Do valor, o Vasco teve direito a cerca de 60% dos direitos econômicos (pouco mais de R$ 8 milhões).

Fonte: O Dia