O remo é um dos esportes mais tradicionais da Brasil, sendo inclusive os clubes de regatas responsáveis pela criação de muitas equipes de futebol no país. Associada à classe mais nobre no passado, o esporte se popularizou mais e hoje temos esportistas e amantes da prática das mais diversas classes sociais.
É partindo desta temática que o longa-metragem Remar é…, de Valério Fonseca, entra em cartaz no dia 8 de maio no Cine Jóia, no Rio de Janeiro. O documentário aborda esse milenar esporte, desde suas origens no Egito e na Grécia, até o Remo olímpico de hoje em dia, e se apresenta como uma crônica do nosso tempo em torno do Remo, o olhar e o amor de atletas e amadores. Eles falam de seu amor ao Remo numa referência ao antigo álbum de figurinhas: Amar é…
Pesquisa
O projeto é o resultado de três anos entre pesquisas e filmagens. O filme passeia pelos tradicionais clubes de Regatas como o Flamengo, Boqueirão, Santa Luzia, Botafogo, São Cristóvão, Vasco da Gama, Clube Internacional, Clube de Regatas Icaraí e mostra personagens importantes do Remo nacional, como por exemplo Harri Klein, ex-gondoleiro e ex-remador que participou de três olimpíadas e testemunhou o massacre de Munique em 1972, ou então Fabiana Beltrame – campeã mundial – Dona Lurdinha, dona de casa e Isaac Ribeiro, para-atleta que há 7 anos foi para o Rio de janeiro de carona num caminhão de batatas para se tornar uma referência no remo e exemplo de força e coragem.
Festivais
Finalizado em meados do ano passado, Remar é… foi exibido no Cine Eco Seia em Portugal – 2013, FestCineDeporte em Oaxaca no México, O Fatu – Paraty, FestCine Maringá, entre outros e será exibido na Competição da Rassegna Internazionale Sport Film Festival em Palermo – Itália no mês de junho de 2014. O filme foi convidado para Festivais na Polônia e na Península Ibérica em 2014.
Equipe
A direção, produção e pesquisa é do ator Valério Fonseca, realizador de vários curtas, entre eles o drama Maria Ninguém de 2008, sobre a ida de Brigitte Bardot (Fernanda Lima) a pequena aldeia de pescadores de Búzios nos anos 60. A pesquisa, produção e direção musical é de Cesar Schwenck, idealizador da tradicional Batalha do Real, um dos mais importantes espetáculos do Hip Hop carioca. A trilha sonora original do documentário foi composta pelo DJ Marco e mistura elementos do hip-hop e da bossa-nova. O Dj Marco acompanha a cantora Céu como percussionista, além de Criolo e Curumim.
Fonte: Cabine Cultural