O projeto social “Enquanto houver um coração infantil”, criado em 2010 por José Alves Peixoto Júnior e Ângela Diniz e que visa auxiliar pequenos vascaínos a terem um melhor rendimento escolar, ganhou um reforço de peso: nada mais, nada menos que o reizinho Juninho Pernambucano, agora padrinho do projeto, que já atendeu mais de 100 torcedores do cruz-maltino e teve seu início no município de Taperoá (cidade natal de Ângela), no sertão da Paraíba.
O eterno camisa 8 recebeu em sua casa os idealizadores do projeto e, para o encontro, Juninho e a esposa Renata fizeram questão de que suas filhas os acompanhassem para que conhecessem as dificuldades que muitas crianças passam em regiões menos abastadas do Brasil e soubessem da importância que tem a iniciativa.
– Eu fiquei sabendo do projeto através da Katia Magalhães (funcionária do clube), que me apresentou ao Júnior e à Ângela, e me chamou atenção por ser ligado à educação e ser no nordeste, incentivando as crianças a estudarem mais. A minha história é um pouco parecida (com a das crianças) e acho que a educação que recebi fez toda diferença na minha carreira – comentou Juninho.
Para Ângela e José Júnior, o escolhido para apadrinhar o projeto deveria ser alguém que amasse o Vasco e representasse-o com fidelidade, além de que fosse uma pessoa em que os meninos se espelhassem. Características encontradas no Reizinho, reconhecido por onde passa por ser um exemplo dentro e fora das quatro linhas.
– Estou muito feliz por você (Juninho) ser o padrinho do projeto. Como eu já falei uma vez, você tem tudo a ver por ser um exemplo de pessoa, de cidadão, de atleta e de ser humano que você é e que nos orgulha. Tem que ser alguém como você, que influencia, de forma positiva, em todos os aspectos – exaltou Ângela.
Juninho frisou que o projeto “Enquanto houver um coração infantil” não é apenas reconhecido por fazer a entrega dos kits com material escolar e produtos diversos do Vasco para os estudantes ou de estar aproximando as crianças do clube, mas o principal é o bom resultado que o projeto tem atingido e o número de aprovações escolares dos vascaínos de Taperoá, que são indicativos do que pode ser esperado nas próximas cidades que receberão o projeto.
– Dos 64 alunos, somente duas reprovações, o que é menos de 5% do total. A expectativa para esse ano é de que de triplique o número (de alunos participando do projeto) – disse Juninho.
E tem mais notícia boa por aí. Este ano, as cidades de Patos, na Paraíba, e Mossoró, no Rio Grande do Norte, farão parte do projeto, que atenderá o mínimo de 150 crianças (50 em cada município, número base exigido). E quem pensa que para por aí, já há pedidos para receber o “Enquanto houver um coração infantil” em outras cidades. Para entrar em contato com os organizadores do projeto e ajudar com kits, envie e-mail para coracao.infantil@hotmail.com ou através da fan page no Facebook “Projeto Enquanto houver um coração infantil”.
Certamente, a bela história do Vasco, marcada pelo envolvimento social e mudanças de paradigmas, ganhará novas páginas através do envolvimento de um padrinho tão respeitado e querido como Juninho Pernambucano em um projeto criado de vascaínos para vascaínos.
Fonte: Site oficial do Vasco