Milícia?
Circula pela “diretoria” do Vasco, via poder paralelo interno, a convocação para uma chamada “Reunião Informal de Vice-Presidentes”, agendada para 24.04.2014. Dentre os itens da pauta, lê-se:
- Anistia dos sócios inadimplentes;
- Comissão de sindicância x Junta Deliberativa;
- Definição da data das eleições;
- Listas de Eleitores e elegíveis;
- Afastamento de Eurico do Quadro Social.
Capitaneia a patacoada o senhor Tadeu Correia da Silva, o “coronel”, apoiado por menos votados que, em meio a vírgulas sem fim e bicos nas concordâncias, mostram o nível baixíssimo presente no Vasco atual. Destaque-se: o “presidente” do clube não foi convocado para tal “reunião informal”. Isso mesmo, a reunião seria realizada à revelia do poder instituído. De acordo com o senhor Tadeu, “a motivação da reunião é a já palpável desmoralização material e moral” da diretoria. Da qual, curiosamente, ele faz parte, junto aos outros potenciais participantes da mixórdia.
A pauta, por si, demonstra as intenções de quem a concebeu e de quem com ela concorda. Ela fere o Estatuto, ao tentar levar para a “informalidade”, e para assembleia incompetente para tal, os assuntos que estão na seara exclusiva da Junta Deliberativa e do Conselho Deliberativo. Ela ventila má intenção, quando em meio a pavores eleitorais, cita a possibilidade de anistia fora de hora, indicando o limiar de promiscuidade a ser enxertada na listagem de sócios. Ela oscila entre o ridículo e o non sense, ao supor ser possível afastar alguém do clube no estalar de dedos e sem indicações de motivação para tal, apenas por vontade de quem sugere o disparate.
Há seis anos sabe-se que o Vasco não tem comando. Ao longo deste tempo, por esta ausência, poderes paralelos tentaram tomar o clube. Vê-se agora, no último suspiro dos confessadamente desmoralizados, muito mais do que o abandono. Vê-se o surgimento de um poder com filosofia miliciana, atos milicianos, desejos milicianos. Algo pautado pela ilegalidade, pelo golpismo, pela fraude. Algo que, muito mais do que a intrínseca vocação para a senvergonhice, envergonha o Vasco e seus princípios norteadores.
Claro está, portanto, que o “coronel” e sua tropa de golpistas natos têm a indisfarçável intenção de “melar” o próximo processo eleitoral. A estratégia integra o caráter daqueles que se alinham nas mesmas vontades e desejos inconfessáveis. Como informa um rotundo colaborador do “coronel” em vergonhosa troca de emails entre tais luminares, “a caneta é nossa”. Ainda segundo folclórica figura e suas expectativas sobre o resultado da reunião, “considero os resultados dela, fundamental (sic) para o futuro do Vasco, bem como, o de cada um de nós” (grifo nosso). Por certo, não exatamente nesta ordem.
O quadro social do Vasco pode ter a certeza de que estamos atentos. Manobras apoiadas em patifaria não passarão. Quanto ao “coronel” e seus asseclas, recomendamos maior atenção com o que pensam, falam e escrevem. É que o teor pode vazar. Ao vazar, há algumas providências a serem tomadas. Esta nota é apenas uma delas. E então, os desejos inconfessáveis morrem antes do nascimento.
CASACA!
Fonte: Casaca