Tão logo perdeu o Campeonato Carioca para o Flamengo, há dez dias, o Vasco se debruçou na Copa do Brasil e na Série B do Campeonato Brasileiro sem conseguir recuperar um time que havia dado o máximo de si para conquistar um título que não vinha há onze anos.
O resultado foi que, um a um, os pilares da equipe titular foram caindo, ou por lesões musculares ou por outras contusões. O último confirmado é Pedro Ken, que com um estiramento na coxa direita se soma a Guiñazú, Rodrigo e Edmílson. Praticamente a espinha dorsal do time titular.
Sobrou para Douglas, que dá sinais de esgotamento. Sem recursos para investir no elenco, a comissão técnica já avalia as ausências como certas para o jogo de sábado contra o Luverdense, em Cuiabá. A arrancada na competição mais importante do ano fica adiada.
— Esses atletas estão fora da próxima partida — garantiu o médico Albino Pinto sobre os lesionados.
Num campeonato com viagens constantes, a diretoria tem se reunido para tentar reforçar o elenco, mas por enquanto não tem boas perspectivas. O setor de ataque, depois do problema de Everton Costa, é o mais urgente. Mas os altos salários atrapalham. O técnico Adílson Batista já desabafou.
— Tivemos desgaste na final, na Copa do Brasil. E volta a tecla que sempre bati desde os tempos de jogador. Só o Brasil tem estadual. O mundo tem pontos corridos há 200 anos, nós há 10. Há 300 anos os gramados são 100m x 68m, aqui jogamos com 120m x 90m. É muita coisa errada, estamos engatinhando. Eu tento fazer a minha parte. Confesso a você que não é o ideal. O porquê disso tudo nós precisamos analisar. O jogo contra o Resende precisava ser em Manaus? — lamentou.
Fonte: Extra Online