O Vasco enfrenta o Resende nesta quarta-feira pela Copa do Brasil, mas ainda sente a perda do título estadual para o Flamengo no último domingo. Reanimar os atletas e trabalhar a parte psicológica se tornaram grandes desafios nos últimos dias, como revela o diretor executivo Rodrigo Caetano:
“É claro que é nossa obrigação e desafio reunir os atletas, isso a gente fez nos dois treinamentos antes do jogo de hoje para projetar o futuro e jogo de hoje, que será difícil e eliminatório, onde o Vasco sai e desvantagem porque o empate com gols é do Resende e temos que superar tudo isso, principalmente a parte psicológica, por isso que procuramos chamar o torcedor para que apoie essa equipe que fez, no meu entendimento, um bom Campeonato Carioca. Logo a seguir continua nossa saga, porque vamos estrear no Brasileiro da Série B com portões fechados, será um ano difícil para o clube e ele pode ser talvez menos doloroso por conta do apoio do nosso torcedor. Teríamos talvez com a conquista do Estadual a projeção de dias melhores, mas a essência do clube é assim, sempre de superação. Somos profissionais, e quando cometemos um erro, somos punidos pelos superiores, corremos o risco muitas vezes de perder nosso emprego e os estragos no jogo de domingo foram muitos, infelizmente temos que ter ou tentar ter sangue frio de não amplificar mais nosso prejuízo, mas foram muitos, Vamos ter que seguir a vida tentando reunir da melhor forma o nosso elenco, remotivar, mas é duro, é muito difícil.”
Rodrigo relembra a lesão sofrida pelo zagueiro Rodrigo antes do escanteio que resultou no gol do Flamengo, o impedimento no lance e pediu profissionalização no futebol, que foi ironizada por Jorge Rabello, presidente da Coaf:
“O exame do dia seguinte constatou lesão muscular de grau dois, até ontem ele tinha muita dificuldade de caminhar, mas a pior dor é a psicológica, a emocional. Tenho ouvido que o assistente tinha um lance difícil, foi mesmo, mas difícil de errar. Só tinha um jogador do Flamengo dentro da pequena área, e passado isso ainda teve essa súmula forjada, todos os envolvidos num jogo de futebol são profissionais, e respondemos por isso, e o único que não é profissional e que no dia seguinte diz que tudo já foi e bola para a frente se esquece de um clube que tenta trabalhar sério e com imensas dificuldades e se esquece dos milhões de vascaínos espalhados pelo Brasil e pelo mundo que a vida não segue normal não, ela tem consequências. Eu já havia pedido e fui ironizado pelo cidadão que preside a Comissão de Arbitragem era a profissionalização da arbitragem depois daquele erro no gol do Douglas. Posteriormente ele ironizou e o mesmo árbitro disse que a solução era a profissionalização, então é difícil de entender que quem comanda diverge da opinião de seu comandado. Por mais que tentemos, não conseguimos virar essa página não", frisou Rodrigo à Rádio Tupi.
Fonte: Supervasco