A morte do goleiro Barbosa, campeão pelo Vasco da Gama e vice-campeão mundial para Seleção Brasileira completa hoje 14. As pessoas que amam o futebol acima dos clubismos e das idiotices, louvam o goleiraço que – dizem os historiadores – ele foi. Além dos bons livros sobre ele, especialmente o do Roberto Muylaert ("Barbosa: o gol faz cinquenta anos", RMC Editora) existe um ótimo curta-metragem.
FILME
Há um ótimo curta-metragem sobre o goleiro. "Barbosa", de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado (12 min., 1988) no qual um rapaz (interpretado por Antonio Fagundes) volta no tempo, a 16 de julho de 1950. para tentar evitar o gol que tirou do Brasil a Copa do Mundo de Futebol em plena inauguração do Maracanã.
SINOPSE
A saga do goleiro Barbosa, da seleção brasileira derrotada pelo Uruguai no Maracanã por 2 a 1, no dia 16 de julho de 1950, é apresentada neste livro de forma emocionante por Roberto Muylaert, que conversou com o veterano jogador durante vinte horas, puxando de sua memória fatos indeléveis, dramáticos e originais daquela época.
Longe de se limitar às histórias ligadas à vida do goleiro, o Autor descreve o drama que atingiu toda a geração de 50, mostrada numa visão bem diferente de Os Anos Dourados, da Rede Globo. O suicídio de Getulio Vargas, em 1954, adiou um Golpe de Estado para 1964. E a auto-afirmação do Brasil como Nação, através do futebol, foi transferida daquela derrota de 1950 para a vitória em 1958, na Suécia, e o início da Era Pelé, cuja extrema importância como jogador é destacada com precisão e entusiasmo.
Muylaert conta tudo o que aconteceu na final da Copa de 1950, no Estádio do Maracanã, e que só foi visto pelas 200 mil pessoas que lá estavam (incríveis 10% da população do Rio de Janeiro) já que ainda não havia televisão no Brasil.
Agora, com este livro, o leitor sentirá toda a emoção de quem viveu aquela época, dentro ou fora de campo, com a magia e o encantamento que só um bom livro pode proporcionar.
SOBRE O AUTOR
Roberto Muylaert é jornalista. Começou na Editora Abril como editor de revistas em 1964 e continua, na sua RMC Comunicação, a editar várias publicações – tal como Ícaro, a revista de bordo da Varig. Foi diretor de Veja, Exame e Visão, presidente da Fundação Bienal de São Paulo e da TV Cultura (SP).
BARBOSA EM CORDEL
O poeta e cordelista Claudio Aragao, mentor da coleção "Futebol em Cordel", prepara o lançamento do cordel "A vingança do arqueiro negro", homenageando Barbosa com um "cordel fantástico", em que a magia superpõe a realidade. Pela http://www.livrosdefutebol.com/, antes da Copa.
Fonte: Facebook LivrosdeFutebol.com
