Um fato incomum antecedeu a coletiva do técnico Jayme de Almeida. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, surgiu na sala de imprensa e tomou a palavra para um rápido pronunciamento. O motivo foi a pressão que os jogadores do Vasco fizeram sobre o árbitro Rodrigo Nunes de Sá durante e após o empate em 1 a 1, neste domingo, no Maracanã, na primeira final do Carioca. Segundo o dirigente, a ação foi "descabida" e argumentou que o real prejudicado foi o Rubro-Negro.
- Geralmente, o presidente não vem aqui na sala de entrevistas, mas é por conta de arbitragem. Não entendo em momento nenhum a pressão do Vasco da Gama. Ficou claro que no gol do Vasco teve falta no nosso goleiro. Vi o replay, tenho certeza absoluta. Teve um pênalti em que tiraram a camisa do zagueiro Samir com a bola em jogo. O jogador deles que foi expulso devia ter saído muito antes. Recebeu o amarelo por simulação. Depois, puxou o Gabriel pela camisa e devia ter recebido o vermelho. Depois, colocou a mão na bola. E na terceira fez outra falta e recebeu. Me estranhou também a partida ser apitada pelo zagueiro do Vasco (refere-se a Rodrigo), e não pela arbitragem. Espero que na próxima semana seja apitada por um árbitro. Não dá para entender a pressão descabida do Vasco quando o Flamengo foi claramente prejudicado.
A vantagem do empate permanece na Gávea por ter vencido a Taça Guanabara. Em caso de derrota por qualquer diferença, o título estadual, domingo que vem, no mesmo palco, vai para o Vasco. Antes, porém, há um compromisso decisivo pela última rodada da fase de grupos da Libertadores frente ao León, do México, na quarta-feira. O arquirrival terá a semana livre.
Fonte: GloboEsporte.com