Vasco e Flamengo iniciam neste domingo, às 16h, no Maracanã, a disputa por mais um título do Campeonato Carioca. E mesmo com ambos os times mirando a taça já nesta primeira partida da final, os objetivos não são exatamente iguais para o jogo deste final de semana.
Enquanto o Cruzmaltino adota o lema "contra tudo e contra todos" e joga mais uma decisão para encerrar as provocações sofridas com as últimas derrotas em finais para o rival, o Rubro-negro tenta se concentrar no Carioca às vésperas de jogar sua sorte na Copa Libertadores da América – quarta, contra o León, do México.
E é justamente o foco dividido do Flamengo que o Vasco tenta aproveitar para largar na frente da disputa pelo título e reverter a vantagem do rival, que joga por dois empates para ficar com a taça.
Somado a isso, a equipe do técnico Adilson Batista tenta aproveitar uma outra vantagem. Enquanto o Flamengo terá quatro desfalques importantes – Hernane, Elano, Léo Moura e André Santos –, o Vasco terá força quase completa. As dúvidas ficam por conta de Guiñazu e Diego Renan, que não treinaram durante parte da semana, mas voltaram às atividades no sábado.
"Vamos aguardar as avaliações finais e tentar ter o time completo. Precisamos aproveitar isso. E eu só peço que o meu time jogue futebol. Temos que superar essa tensão da final e fazer o nosso papel", comentou Adilson.
Jayme de Almeida, por sua vez, se preocupa com o foco do time, além de comentar que a superioridade do time em decisões – 26 anos sem perder uma final de Carioca para o Vasco – não pesa nesta hora.
"Quero meu time focado. Temos duas decisões, em dois torneios, mas precisamos pensar em uma de cada vez. E isso de vantagem não decide nada. Já fui campeão, já perdi para o Vasco. É sempre uma partida difícil para caramba. Temos que ter cuidade e lembrar que um resultado não pode mudar nosso comportamente para outras decisões", disse Jayme, já projetando a partida de quarta-feira na Libertadores.
E não é apenas o discurso de Jayme que mostra o real foco do Flamengo. A busca por ingressos também reflete a preocupação da torcida. Enquanto os rubro-negros já compraram quase 40 mil entradas para o jogo contra o León, a final deste domingo teve menos de 15 mil bilhetes vendidos de maneira antecipada.
Fonte: UOL