Adilson Batista saiu satisfeito. Com a Arena Amazônia e com o time reserva que mandou a campo nesta quinta-feira, na estreia da Copa do Brasil. No primeiro grande teste do estádio que será utilizado na Copa do Mundo, o Vasco pressionou, mas não conseguiu sair do 0 a 0 com o Resende, partida de ida da primeira fase, em Manaus.
- Queria parabenizar o estádio, ficou bonito, o público compareceu. Fizemos um bom jogo. Trabalhamos a equipe em termos de jogo em jogos-treinos, na sexta rodada contra o Nova Iguaçu e hoje. Então não dá pra cobrar muito, mas gostei do que vi. Os meninos que entraram deram velocidade, criamos situações claras para definir a partida - analisou o técnico.
Danilo, Jomar, Lorran, Thalles, Yago e Marquinhos foram os jogadores da base utilizados durante a partida. Satisfizeram o treinador pela disposição.
- São jogadores com potencial, velocidade e não era apenas observação. Era Copa do Brasil.
O Vasco agora se concentra para a decisão do Campeonato Carioca, domingo, contra o Flamengo, às 16h (de Brasília) de domingo. Contra o Resende, volta a jogar no dia 16, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. Empate com gols dá a vaga para o Resende. Novo 0 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Quem vencer avança.
Confira a entrevista completa do treinador:
O jogo
Queria parabenizar o estádio, ficou bonito, o público compareceu. Fizemos um bom jogo. Trabalhamos a equipe em termos de jogo em jogos-treinos, na sexta rodada contra o Nova Iguaçu e hoje. Então, não dá para cobrar muito, mas gostei do que vi, os que entraram deram velocidade, deixaram o campo grande. Tivemos volume, criamos situações claras para definir.
Bernardo
Ele está sempre se cobrando, mostrando, alertando, explicando e orientando. Ele tem potencial. Hoje fez um belo de um jogo, foi importante.
Jovens da base
Já conheço, eles sempre treinam conosco. O Yago desde o ano passado, e o Marquinhos esse ano. Recentemente em coletivo que fizemos os dois trabalharam bem. São jogadores com potencial, velocidade e não era apenas observação. Era Copa do Brasil. É importante vencer, fazer gol fora até em função do segundo jogo da decisão. O número de jogos no mês aumentou.
Ponto a favor
O positivo é que eles (jogadores) ganham ritmo, confiança e estão querendo espaço. Temos maratona até a 10ª rodada da Série B. São jogos a cumprir e a fazer, com lesões, contusões, rendimento. Vão procurando me incomodar para receber a oportunidade. Achei válido nesse sentido. E todo dia estamos aprendendo. Comprovamos o que nós vivenciamos no dia a dia com a entrada de mais dois (atletas) com potencial.
Opção pelo time reserva
Minha preocupação é com o Vasco. Fiz o que achei que seria melhor para o jogo, e isso não quer dizer que tenho vantagem nesse quesito ou aquele (para a final do Carioca). Fiz por questão de confiança. Tínhamos enfrentado o Resende e vencido. Cinco atletas tinham jogado. E é dar sequência para afinar e entrar preparado.
Estrutura da Arena Amazônia
Está aprovado. Ficou bonito. As condições, desde a nossa saída, é nesse sentido mesmo. Tive uma experiência onde trabalhei no Japão em 2002, quando teve a Copa, com estádios fantásticos, e (a Arena) está de parabéns.
Avaliação do gramado
Achei que deu para trabalhar direitinho, a bola correu normal. A grama está padronizada. Gostei. Achei um belo de um campo.
Mandar outros jogos em Manaus
Isso foi uma decisão que a diretoria tomou. Sou profissional e preciso acatar. O Vasco tem torcida espalhada pelo mundo, e se tiver necessidade de fazer outros jogos, sem problema nenhum. A gente vem com prazer, pela hospitalidade e incentivo. Cabe à diretoria se posicionar em relação a isso.
Bom negócio jogar na Arena?
Eu sou empregado, minha função é treinar e colocar em campo, resolver questões de campo. Fora não me envolvo. Agora, internamente dou minha opinião, sempre.
Fonte: GloboEsporte.com