Curtindo a aposentadoria, por ora, temporária, Felipe mantém as esperanças de se acertar com o Vasco para jogar até o fim do ano, quando terá 37 anos. Mas o desfecho das negociações, previsto para o fim desta semana, não está perto de acontecer. Enquanto o time estiver envolvido na disputa dos jogos decisivos do Campeonato Carioca, a diretoria deve adiar o caso.
Se não derrotar o Fluminense - justamente o último clube do Maestro -, neste domingo, às 16h, no Maracanã, o Cruz-Maltino estará eliminado da competição, e a situação deve ser definida com uma reunião derradeira no início do mês de abril. Caso passe à final, o cenário continuaria o mesmo pelo menos até às vésperas da Série B - marcada para começar no dia 19 de abril.
A questão financeira é um obstáculo, mas a resistência interna parece ser ainda mais complicada de se resolver. O próprio Felipe admite que no clube há correntes que não cedem sobre seu retorno. Por isso, chegou a anunciar o adeus em entrevista ao Globo Esporte.
Com 373 jogos pelo Cruz-Maltino, Felipe entrou em rota de colisão com o então diretor de futebol René Simões e deixou o clube pela última vez em 2012. Contratado pelo Fluminense no ano passado, ele acertou um acordo que deveria ser pago em 40 meses - parcelas que giravam em torno de R$ 83 mil -, mas, como todo fluxo de caixa do Vasco, o atraso é constante. Para os padrões do clube, um novo contrato não poderia ultrapassar muito estes valores, o que também é alvo de discussão entre as partes, já que o camisa 6 recebia cerca de R$ 300 mil no Tricolor.
Para o setor, o grupo de Adilson Batista já conta com Douglas, Bernardo, Montoya, Dakson e Jhon Cley. Mas considera-se que apenas o primeiro tem características de armador.
Fonte: GloboEsporte.com