O ano de 2014 começou bom para Luan. Dos 15 jogos disputados até agora no Campeonato Carioca, ele ficou fora de apenas um, por suspensão, e foi titular em todos os outros. Mas para se firmar de vez no time do Vasco, ele terá como grande teste as partidas contra o Flu, pela semifinal do Estadual.
Quando o ídolo Dedé deixou o Vasco, Luan recebeu seu primeiro desafio. Ele foi o escolhido do então técnico Paulo Autuori para a vaga e até teve um bom começo. Porém, uma lesão na panturrilha direita impediu que o jogador, de 20 anos, chegasse ao fim da avaliação.
O teste da semifinal não será fácil. Afinal de contas, Luan terá a dura missão de marcar nomes como o dos atacantes Fred, constantemente convocado para defender a Seleção Brasileira, e Walter, sensação do último Campeonato Brasileiro. O técnico Adilson Batista, no entanto, destacou que, apesar de jovem, o defensor tem personalidade e vem mostrando muita evolução.
– Penso que o jogador de futebol precisa estar sempre provando que pode estar no clube onde joga. E no Luan, eu vejo um crescimento profissional, está sempre muito focado e atento no que pedimos e no que precisa melhorar. Ele tem personalidade, potencial e já teve a experiência de jogar os clássicos – afirmou o comandante vascaíno.
Na última temporada, quando se recuperou da lesão, Luan chegou a ser utilizado na reta final do Brasileirão. Porém, uma suspensão o impediu de enfrentar o Atlético-PR, na última rodada da competição, em partida que valia a permanência do Vasco na Série A.
Na primeira oportunidade, ano passado, Luan foi atrapalhado por uma lesão. No que veio a prova final do Cruz-Maltino em 2013, uma suspensão o impediu de entrar em campo. Por isso, é bom passar com êxito pela semifinal do Campeonato Estadual para ganhar pontos com o professor Adilson Batista.
Jovem se dá bem com papo de zagueiros
Essa “prova de fogo”, pela qual Luan vai passar, tem sua dificuldade reduzida pelas inspirações do jovem defensor dentro do próprio clube. A comissão técnica conta com os ex-zagueiros Silveira (que fez sucesso no Guarani nos anos de 1970), Jorge Luiz (destaque no próprio Vasco na década de 1990) e, principalmente, o técnico Adilson Batista, que conversa bastante com o jogador. O comandante afirmou que se sente feliz por poder ajudar o jovem jogador.
– O Luan está crescendo e a gente fica feliz por contribuir – disse.
Assim como Luan foi capitão nas categorias de base, Adilson quase sempre usou a braçadeira por onde passou. Após o título da Libertadores de 1995, pelo Grêmio, ficou conhecido como “Capitão América”.
Quando ainda não havia sido integrado ao time profissional, Luan convivia com Mauro Galvão, ídolo do Vasco, que hoje trabalha como coordenador das divisões de base do clube. Pela capacidade técnica, o jovem já foi até comparado ao capitão da Libertadores de 1998.
Fonte: Lancenet