Precisando de uma vitória para obter a vantagem do empate nas semifinais, o Vasco se contentou em administrar o empate por 1 a 1 que lhe garantiu. A falta de ousadia do técnico Adílson Batista ficou marcada no fim do clássico. Depois de ter treinado ao longo de toda a semana uma formação com três atacantes, Adílson não arriscou um time mais ofensivo depois de sofrer o gol, e voltou a ser alvo de protestos.
— O torcedor às vezes não está satisfeito, mas estou consciente de que o trabalho está caminhando. Podemos reverter a vantagem no primeiro jogo (das semifinais) — disse o técnico.
Jogador que mais produziu ofensivamente, Éverton Costa foi substituído no momento crucial da partida, e deixou nas entrelinhas a opinião de que faltou mais agressividade para conquistar a vitória. Mesmo elogiando a entrada de Thalles e respeitando a decisão de Adílson, projetou um novo confronto com o Fluminense com outra postura.
— Saí por opção do treinador, tem que acatar. Thalles brigou e teve chance, mas não deu. Vamos trabalhar para ver os erros que cometemos e se for com o Fluminense tem que ir para dentro deles — pediu o atacante.
Só que em vez de Thalles, foi Reginaldo quem treinou ao lado de Éverton e Edmílson. A mexida do treinador foi intrigante pois na última semana ele admitiu que não havia gostado da dupla Thalles e Edmílson.
A decisão indiscutivelmente correta foi a escalação de Martín Silva. O goleiro fez boas defesas e evitou o pior mesmo após o problema de saúde da filha recém-nascida.
— Tive uma semana particular e especial, não cheguei nas melhores condições mas creio quie estive a altura das circunstâncias, mas não conseguimos vencer — disse Martín.
Por fim, Pedro Ken deixou sua avaliação, mostrando que faltou boa dose de ousadia ao se deparar com o resultado final.
— Não deixa de ser um prejuízo. Qualquer vantagem numa semifinal faz uma certa diferença, mas acho que se a gente quiser buscar o titulo, temos que superar qualquer tipo de adversidade — ensinou o volante.
Fonte: Extra Online