Clássico deste domingo vale troca de posições na classificação e vantagem do empate na semifinal

Domingo, 16/03/2014 - 09:08
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Vale muito, sim. Como não? É clássico, é Fluminense x Vasco, a ordem de classificação para as semifinais da Taça Guanabara está em jogo e chegar às decisões com vitória sobre um rival pode dar fôlego na disputa pelo título do Carioca. Neste domingo, tricolores e cruz-maltinos se enfrentam pela 14ª rodada, no Maracanã, às 18h30m (de Brasília). Colados na tabela, podem trocar de posição e até serem ultrapassados pela Cabofriense, que está em quarto lugar. Sendo assim, trata-se de uma minidecisão.

Em segundo lugar, o Fluminense, que tem 27 pontos, viu o Flamengo conquistar a Taça Guanabara e agora tenta, no mínimo, manter o posto para ter o direito de jogar por dois empates na fase seguinte. Depois de poupar vários titulares contra o Duque de Caxias, Renato Gaúcho terá força quase máxima. O zagueiro Elivelton, suspenso, e o lateral-esquerdo Carlinhos, liberado por conta da morte do filho de dois meses, não jogam. Leandro Euzébio e Chiquinho são os substitutos. Nas demais posições, todo mundo à disposição. Mas Renato escondeu a formação titular. Não se sabe, por exemplo, se vai manter o esquema com três atacantes ou usar três volantes, o que é mais provável.

No Vasco, que ainda tem risco remoto até de ficar fora da fase semifinal (assegura a vaga com um empate no clássico ou mesmo na última rodada, contra o Duque de Caxias), o técnico Adilson Batista não resolveu se vai usar três volantes ou três atacantes. A boa nova é o retorno do goleiro Martín Silva, que andou desfalcando o time por conta de problemas de saúde da filha.

Rodrigo Nunes de Sá apita a partida, auxiliado por seus xarás Rodrigo Pereira Joia e Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa. O Premiere transmite o clássico, e o GloboEsporte.com acompanha o duelo em Tempo Real com vídeos.

AS ESCALAÇÕES

Fluminense: com Valencia à disposição, a trinca de volantes deve voltar a aparecer no Fluminense. O colombiano formaria o meio-campo com Diguinho, Jean e Darío Conca. Na frente, Sobis e Fred. Apesar de ser o artilheiro do time na temporada com cinco gols, Walter deve ficar no banco. Elivelton, suspenso, e Carlinhos, que perdeu um filho de dois meses, não jogam. A provável escalação: Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Chiquinho; Valencia, Diguinho, Jean e Conca; Sobis e Fred.

Vasco: o técnico Adilson Batista não confirmou a escalação do Vasco para o clássico. A principal dúvida é entrar em campo com três volantes ou três atacantes. O volante Aranda e o atacante Reginaldo disputam uma vaga no time. No gol, Martín Silva se colocou a disposição mesmo após a evolução da filha recém-nascida e deve jogar. Já André Rocha volta ao time após cumprir suspensão. A tendência é que o Cruz-Maltino vá a campo com Martín Silva, André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazu, Pedro Ken e Douglas; Éverton Costa, Reginaldo (Aranda) e Edmílson.

QUEM ESTÁ FORA

Fluminense: o zagueiro Elivelton cumprirá suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Já o lateral-esquerdo Carlinhos enfrenta um problema pessoal. Ele perdeu o filho, Noah, de dois meses, na última terça-feira. Desde então está liberado para ficar com a família. O lateral-direito Wellington Silva, reserva de Bruno, extraiu o siso durante a semana e também não será relacionado.

Vasco: o lateral-esquerdo Henrique se recupera de uma lesão muscular e o meia Jhon Cley faz reforço muscular após realizar uma artroscopia no joelho. O restante dos jogadores está à disposição do técnico Adilson Batista.

PENDURADOS

Fluminense: ninguém.

Vasco: Bernardo e Montoya.

NA HISTÓRIA

O dia 26 de outubro de 1980 foi especial para a torcida do Fluminense. Foi nesta data que o famoso canto "A bênção, João de Deus" foi cantado pela primeira vez, em meio à conquista da Taça Guanabara. O Tricolor comemorou o título após um duelo muito equilibrado contra o Vasco no Maracanã. Roberto Dinamite abriu o placar para o Cruz-Maltino aos sete do primeiro tempo, mas Cláudio Adão deixou tudo igual aos dois minutos da etapa final. O empate persistiu ao fim dos 90 minutos e também na prorrogação. Antes dos pênaltis, os tricolores no estádio começaram a cantar em homenagem ao Papa João Paulo II, que havia visitado o Rio de Janeiro na época. O cântico deu sorte, o goleiro Paulo Goulart defendeu três cobranças, e a equipe venceu por 4 a 1. O presidente tricolor Silvio Vasconcelos, então, chamou a torcida para celebrar nas Laranjeiras, mas a festa organizada no improviso terminou em confusão. A charanga não compareceu, e o chope, além de atrasar, chegou quente ao local.

Fonte: GloboEsporte.com