A Comissão Especial que estuda mudanças no estatuto do Vasco espera marcar, até o fim deste mês, uma reunião para apresentar aos conselheiros como ficaria o documento após as sugestões e conversas que foram realizadas desde o ano passado.
Segundo o LANCE! apurou, restam poucos conselheiros a participar do processo, com propostas e opiniões. Em razão disso, há um certo otimismo quanto ao encontro ocorrer em poucos dias.
Caso haja a aprovação dos conselheiros, o novo estatuto iria à Assembleia Geral para, a partir daí, poder ser posto ou não em vigor. Vale ressaltar, porém, que mesmo com todo esse processo terminando rapidamente, as novas regras começariam a valer com o início do nova gestão cruz-maltina. Ou seja, não influenciarão no pleito presidencial, que ocorre neste ano - ainda sem data definida.
Internamente, há uma pressão para que as novas mudanças sejam votadas logo. Até para que não exista a possibilidade de que todo o procedimento não venha a atrapalhar o curso eleitoral.
Desde 1979 que o estatuto não sofre alterações impactantes. Desta vez, pontos importantes estão sendo discutidos, dentre deles, a eleição direta. Atualmente, após o resultado das urnas, o vencedor leva 120 conselheiros e o segundo colocado 30. Estes se juntam aos 150 conselheiros natos e formam os 300 do Conselho Deliberativo, que elege o novo presidente.
O pleito vascaíno ainda não tem data definida, o que só ocorrerá depois da uma profunda análise da lista de sócios aptos a votarem. Os "mensaleiros" - sócios que supostamente foram pagos por Eurico e Roberto Monteiro - são um dos pontos de discórdia da lista.
Alguns pontos
Eleição direta
A Comissão Especial de Reforma do Estatuto quer implementar eleição direta para presidente do clube, evitando manobras nos pleitos.
Futebol
Inclusão da camisa negra como uniforme especial do time de futebol, marcando assim a luta do Vasco contra o racismo.
Fiscalização
Aumento do Conselho Fiscal de três para cinco membros, o que possibilitará maior fiscalização nos atos da diretoria administrativa.
Controle
Não permitir que o presidente do clube faça empréstimos e abertura de créditos superioresa R$ 10 milhões por exercício fiscal sem discussão e autorização do Conselho Deliberativo.
Fonte: Lance