O Vasco está mesmo imbuído em permanecer envolvido no mercado automobilístico. Após a rescisão unilateral da japonesa Nissan, em dezembro, o clube agora negocia com duas marcas chinesas. Trata-se da Chery e da Lifan, ambas para ocupar o espaço deixada pela concorrente na camisa. O processo, porém, é considerado demorado pelo fato de a matriz estar alocada do outro lado do mundo, assim como no caso da parceira anterior, que levou meses para fechar.
A primeira empresa tem reunião marcada para os próximos dias e está em estágio embrionário, embora já tenha conversado em outra época. Já a outra foi colocada em contato com a diretoria de marketing há algumas semanas, se interessou pelo mercado, recebeu a proposta através de seus representantes e submeteu aos chineses, mas ainda não houve retorno.
A intenção do Vasco é elevar um pouco os valores da Nissan - que eram de R$ 7 milhões anuais - para R$ 8 milhões, mesmo com o baque da queda para a Série B. A justificativa é a de que a visibilidade pode ser maior. O clube não abre mão de um contrato de um ano e descarta frontalmente a saída dos patrocinadores pontuais, que costuma ser a solicitação das empresas estreantes no futebol ou de menor porte.
A pressa para resolver o caso aumenta cada vez mais. Com a redução das receitas, todos em São Januário sabem que para manter a saúde financeira em 2014 é fundamental voltar a preencher o uniforme com anunciantes. Por isso, a busca segue.
Manga quase fechada
Uma marca carioca de guaraná natural está perto de acertar com o clube para a área da manga. O anúncio tem tudo para sair até o clássico contra o Flamengo, neste domingo, no Maracanã. O acordo deve render até R$ 4 milhões aos cofres até o início de 2015. A diretoria de marketing só espera resolver detalhes burocráticos internos para sacramentar o negócio.
Há ainda a expectativa de definir os dois espaços restantes na camisa até março para agregar, no total, cerca de R$ 16 milhões extras. Hoje, só a Caixa e a Tim estão expostas no uniforme.
Fonte: GloboEsporte.com