Pelo que foi visto nos dois primeiros jogos do Vasco na temporada, o pavio da torcida será curto. Em ambos, os vascaínos demonstraram impaciência, ensaiando vaias e já escolhendo alguns alvos. Os jogadores, por sua vez, pedem calma e ressaltam que o trabalho ainda está apenas começando em São Januário.
– Acho que primeiro tem de ter paciência, cabeça no lugar e saber que podemos dar mais. Sabemos disso, só foram dois jogos. Então, a pressão é mais da torcida, de alguns da imprensa também. O Vasco é grande, tem muitos títulos e busca sempre a vitória. Nós vamos em busca disso – declarou o atacante Edmilson, um dos poucos poupados pela torcida.
Contra Boavista e Macaé, os cruz-maltinos vaiaram o goleiro Diogo Silva, o volante Fellipe Bastos, o lateral-direito André Rocha e o técnico Adilson Batista. O atacante William Barbio ganhou um misto de aplausos e vaias.
Os que demonstraram estar com crédito, além de Edmilson, foram Montoya e Bernardo, ovacionados.
Técnico da equipe, Adilson Batista, porém, não demonstra muita preocupação com as vaias:
– Estamos acostumados. Todos são profissionais e já estão bem crescidinhos para suportar. Temos apenas de passar tranquilidade a eles.
SEM BARULHO
Embora a torcida esteja pegando no pé, os jogos do Vasco estão tendo menos barulho do que o habitual. Isso se explica porque a Força Jovem, principal organizada do clube, foi suspensa por um ano dos estádios e não está podendo entrar com instrumentos, o que tem causado um ambiente diferente nas partidas.
Fonte: Lancenet
